
O Di�rio Oficial da Uni�o publicou nesta quinta-feira a exonera��o do ministro da Sa�de, Marcelo Castro, que pediu demiss�o nessa quarta-feira. A medida veio acompanhada do termo “a pedido”.
Nessa quarta-feira (27), Castro j� havia confirmado que entregaria sua carta de demiss�o, apesar de ter se manifestado por diversas vezes ter “compromisso com o cargo”.
Ele foi um dos tr�s ministros do PMDB, junto com Celso Pansera (Ci�ncia e Tecnologia) e K�tia Abreu (Agricultura), que se negaram a deixar os cargos ap�s o desembarque do partido do governo, imposto pela dire��o nacional a todos os correligion�rios no fim de mar�o.
Tamb�m deputado federal, Castro se licenciou do cargo para votar contra o impeachment da presidente Dilma Roussef na C�mara, tendo sido reconduzido ao posto logo ap�s a vota��o. Pansera fez o mesmo movimento, mas n�o retornou ao minist�rio.
Psiquiatra de forma��o, o ex-ministro da Sa�de havia sido nomeado ministro em outubro, em meio a uma reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff com a inten��o de recompor sua base de apoio no Congresso.
Durante sua passagem pelo minist�rio, ele passou por pelo menos uma grave crise de sa�de p�blica: o aumento agudo no n�mero de casos microcefalia (malforma��o no c�rebro de beb�s), espalhados pelo pa�s. Descobriu-se depois que a anomalia tinha liga��o com um surto do v�rus Zika.
Castro tamb�m se envolveu em pol�mica junto � comunidade especializada ao nomear o psiquiatra Valencius Wurch Duarte Filho, que, no passado, defendeu a exist�ncia de manic�mios, para a Ger�ncia Nacional de Sa�de Mental, em dezembro.
Outros nomes
Os peemedebistas Henrique Eduardo Alves e Mauro Lopes tamb�m deixaram o Minist�rio do Turismo e a Secretaria de Avia��o Civil, respectivamente.
Helder Barbalho, que comandava a Secretaria de Portos, e Eduardo Braga, o Minist�rio de Minas e Energia, deixaram os cargos por se sentirem desconfort�veis com a decis�o do PMDB ap�s a abertura do processo de impeachment de Dilma, com amplo apoio do partido na C�mara. Os dois, no entanto, haviam sinalizado que apoiariam a presidente na tarefa de tentar barrar o processo no Senado. Braga e o pai de Helder, Jader Barbalho, t�m mandato no Senado.