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Estado de Minas

Alckmin recua e apoia proposta de embarque do PSDB em eventual gest�o Temer


postado em 28/04/2016 20:37

Bras�lia, 28 - O senador A�cio Neves removeu nesta quinta-feira, 28, um dos �ltimos focos de resist�ncia no PSDB � participa��o do partido em cargos de um eventual governo Michel Temer (PMDB) e conseguiu o apoio do governador Geraldo Alckmin � proposta.

Depois de dizer na segunda-feira, 25, em um evento em Ribeir�o Preto que era contra a nomea��o de ministros filiados ao partido, o governador afirmou nesta quinta, depois de uma reuni�o com A�cio no Pal�cio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que o PSDB n�o ir� proibir que seus quadros ocupem espa�o na administra��o Temer, caso a admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff (PT) seja aprovada no Senado.

"O partido n�o vai proibir ningu�m que queria aceitar e participar se for convidado. Vivemos em um modelo presidencialista. O presidente monta a sua equipe. Mas o partido n�o vai pleitear cargos e espa�os. N�o vai fazer indica��es. Isso � o que eu defendo. Esse � o caminho. N�o mudei de opini�o", afirmou o governador tucano.

Licenciamento

Alckmin tamb�m desautorizou a proposta feita por seu aliado, o deputado Silvio Torres (SP), secret�rio-geral do PSDB, de que os tucanos que quisessem assumir cargos deveriam se licenciar da sigla. "N�o tem cabimento se licenciar e isso n�o tem nada a ver com 2018", afirmou Alckmin, que concedeu entrevista ao lado de A�cio.

A proposta de Silvio Torres foi rejeitada pela bancada dos deputados do partido em reuni�o com A�cio na ter�a-feira, 26, mas o discurso original do partido depois da vota��o do impeachment na C�mara era majoritariamente contra o embarque em uma eventual gest�o Temer. Essa posi��o durou at� domingo.

A mudan�a ocorreu ap�s Temer, pressionado pelo PSDB, se comprometer publicamente que a articula��o com o partido acontecer� em car�ter institucional e sinalizar que o senador Jos� Serra (SP) s� ocuparia um minist�rio com aval do comando partid�rio.

Antes de visitar Alckmin, o senador A�cio Neves se reuniu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no apartamento dele em S�o Paulo. Na sa�da, afirmou que o compromisso de Temer com um projeto de acabar com a reelei��o n�o � "pr�-condi��o" para o apoio, mas "estimula" que v�rias outras for�as pol�ticas se somem a ele. "O fim da reelei��o n�o � uma imposi��o", afirmou o senador.

FHC

Em entrevista ao lado de A�cio, o ex-presidente criticou Dilma e refor�ou a defesa da tese de embarque integral em uma eventual gest�o Temer. "Lamento que a atual presidente n�o tenha chamado o Pa�s para, unidos, sairmos da crise", disse FHC". "O PSDB n�o deve se negar (a participar). N�o ser� um governo do PSDB. Ao meu ver, n�o deve ser o governo de nenhum partido. N�o pode ser a cara de um partido. � um governo de emerg�ncia nacional. Quem vais e negar a ajudar o Brasil em uma emerg�ncia", finalizou FHC.

Para refor�ar a posi��o do PSDB, A�cio est� promovendo um ciclo de consultas a todas as inst�ncias partid�rias. Depois de Alckmin os demais governadores tucanos ser�o consultados.

Beto Richa (PR) e Pedro Taques (MT) se manifestaram contra a ocupa��o de cargos durante o F�rum Empresarial, que ocorreu em Foz do Igua�u no fim de semana passado. A decis�o final ser� anunciada na pr�xima ter�a-feira, 3, em uma reuni�o da executiva tucana na qual ser� apresentado um documento com demandas da legenda para Temer.

Al�m de Serra, que j� foi cotado para assumir os minist�rios da Educa��o, Sa�de e, mais recentemente, o Itamaraty, outros tucanos tamb�m j� aparecem na lista de poss�veis futuros ministros por aliados do vice-presidente. A deputada federal Mara Gabrili (SP) pode assumir a pasta dos Direitos Humanos.


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