Bras�lia, 05 - Diante do ineditismo do afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Dire��o Geral da C�mara j� discute a retirada de direitos e regalias do peemedebista, como uso de resid�ncia oficial, seguran�a da Pol�cia Legislativa, suspens�o de pagamento para assessores e corte de sal�rio.
"Tem coisas que aconteceram hoje que nunca aconteceram. Isso para n�s � um fato novo, � uma situa��o in�dita", resumiu o primeiro-secret�rio da Mesa Diretora, deputado Beto Mansur (PRB-SP), ainda sob efeito da surpresa do afastamento.
T�cnicos da Casa disseram ao Broadcast Pol�tico que, com Cunha afastado por determina��o do Supremo Tribunal Federal a C�mara ter� apenas 512 deputados, uma vez que seu suplente n�o poderia ser chamado para ocupar o mandato. Apesar de n�o poder exercer seus direitos parlamentares, o peemedebista continua com foro privilegiado.
Inicialmente, a dire��o da C�mara deve esperar a publica��o da decis�o do STF para retirar as facilidades do presidente agora afastado. Cunha deixar� de receber o sal�rio de R$ 33.763,00, n�o ter� mais � sua disposi��o os policiais legislativos que fazem sua seguran�a, nem direito a carro oficial com motorista. Deve ser concedido um prazo de 30 dias para que o peemedebista deixe a confort�vel resid�ncia oficial em Bras�lia.