
Depois de uma pausa for�ada pela crise pol�tica nacional e pelo processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o PT come�a a voltar as aten��es para as elei��es municipais de outubro. Prioridade absoluta do partido, o prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad, pr�-candidato � reelei��o, iniciou a montagem de sua equipe de campanha.
Em almo�o realizado h� cerca de duas semanas, Haddad escolheu o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) para ser o respons�vel pelas finan�as eleitorais e o vereador Paulo Fiorilo, presidente municipal do PT, pelo programa de governo.
Na pr�xima segunda-feira, o PT vai lan�ar o processo de elabora��o do programa. Sob comando do secret�rio das Subprefeituras, Chico Macena, ser� apresentado um texto base sobre o qual ser�o feitos debates em grupos tem�ticos com o objetivo de receber colabora��es. "O PT pode, a partir de agora, iniciar o debate eleitoral interno", disse Fiorilo.
No pr�ximo final de semana, Haddad deve retomar as caravanas zonais organizadas pelo partido com o intuito de aproximar o prefeito da base do partido na periferia, em uma s�rie de plen�rias, e aquecer a milit�ncia para o pleito de outubro. As caravanas haviam sido interrompidas por causa das turbul�ncias pol�ticas em Bras�lia. Passada a vota��o sobre a continuidade do processo de impeachment no Senado, ser�o retomadas.
Al�m de Teixeira e Fiorilo, participam do n�cleo da campanha, ainda sem pap�is definidos, Macena, o secret�rio de Rela��es Institucionais, Jos� Am�rico Dias, e o chefe de gabinete Leonardo Barchini.
Em outra frente, o PT negocia com diversos partidos a constru��o da alian�a em torno de Haddad. Est�o no radar petista o PDT, que pode indicar o secret�rio de Educa��o, Gabriel Chalita, como candidato a vice, o PC do B da atual vice-prefeita Nadia Campe�o, o PMB, o PROS e o PR.
Aliados de Haddad avaliam que, se as negocia��es prosperarem, o prefeito pode conseguir o maior tempo entre todos os candidatos no hor�rio eleitoral na TV e, assim, descontar o preju�zo causado pela sa�da do PMDB de Marta Suplicy.