Bras�lia, 09 - O vice-presidente, Michel Temer, e integrantes do grupo mais pr�ximo do peemedebista consideraram que n�o h� efeito pr�tico a decis�o do presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), de anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"� mais um factoide de um governo que est� nos estertores. N�o acho que isso seja algo s�rio. Esse tema est� no �mbito do Senado Federal. Imagina se isso fosse pass�vel? Toda mat�ria que desagradasse ia ser anulada por uma Casa ou pela outra?", ponderou o ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos aliados mais pr�ximos do vice-presidente Michel Temer.
Segundo a reportagem apurou, uma avalia��o semelhante foi feita por Temer logo ap�s vir a p�blico a decis�o de Maranh�o. Em nota, o deputado do PP pede que as sess�es que resultaram na autoriza��o da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma sejam anuladas e que uma nova sess�o seja realizada no prazo de cinco sess�es a partir da devolu��o do processo do Senado.
O deputado atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU). Maranh�o assumiu a presid�ncia da C�mara interinamente ap�s Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ser afastado por decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada.
A pessoas pr�ximas, Temer considerou que o processo de impeachment na C�mara j� se encerrou e que o presidente interino da Casa n�o tem o poder de interferir no andamento do processo. A expectativa era de que o processo fosse votado no plen�rio do Senado nesta quarta-feira, 11.
A decis�o de Maranh�o tamb�m deve ser contestada por lideran�as partid�rias que dever�o integrar um poss�vel governo Temer. A ideia � apresentar recursos tanto no �mbito do Congresso quanto no Judici�rio.