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Estado de Minas

PT e PCdoB lan�am movimento 'Temer, o ileg�timo' e prometem oposi��o


postado em 11/05/2016 17:49

Bras�lia, 11 - As bancadas do PT e do PCdoB na C�mara lan�aram na tarde desta quarta-feira, 11, um movimento chamado "Temer, o ileg�timo", em oposi��o a um eventual governo provis�rio do vice-presidente Michel Temer. Os petistas enfatizaram que, ap�s 13 anos como governistas, n�o se esqueceram como fazer oposi��o e que adotar�o uma linha firme contra o peemedebista, chamado repetidas vezes de "golpista". A tend�ncia de atua��o das bancadas ser� de obstru��o aos projetos enviados pelo novo governo.

Enquanto poucos deputados participavam de uma sess�o n�o deliberativa no plen�rio, os novos oposicionistas organizaram um ato no Sal�o Verde da C�mara, com cartazes dizendo "Temer n�o ser� presidente. Ser� sempre golpista" e "Fora Temer. Cunha jamais. Fica Dilma". Os parlamentares se revezaram no microfone com palavras de ordem enfatizando que Temer n�o ser� reconhecido como presidente da Rep�blica.

"Seremos oposi��o firme a Michel Temer. N�o o chamaremos de presidente. E vamos avaliar as medidas dele criticamente", avisou a deputada Maria do Ros�rio (PT-RS). O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que a assinatura de Temer n�o ter� valor porque o peemedebista n�o teve nenhum voto para chegar � Presid�ncia da Rep�blica. "N�o reconheceremos nenhuma assinatura dele", completou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

A nova oposi��o tende a obstruir as mat�rias enviadas por Temer ao Congresso e anunciou que vai analisar cada caso, mesmo que as medidas sejam parecidas com as defendidas pelo governo Dilma Rousseff. O argumento para a rejei��o �s medidas do futuro governo Temer � que Dilma tinha a legitimidade das urnas para enviar projetos e o peemedebista n�o. "N�s sabemos muito bem fazer oposi��o e defender os interesses do Brasil. N�o aceitamos que o voto seja rasgado", afirmou Maria do Ros�rio. "Vamos ter dois presidentes: uma leg�tima e outro imposto em situa��o de golpe", concluiu a presidente do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE).

PT e PCdoB culparam a oposi��o por criar dificuldades econ�micas para o Pa�s ao n�o aceitar o resultado das urnas em 2014 e acusaram os "golpistas" de interdi��o do governo Dilma Rousseff. Os partidos de esquerda anunciaram que far�o obstru��o pol�tica, que v�o se opor � reforma trabalhista e da Previd�ncia (principalmente na quest�o da cria��o da idade m�nima para aposentadoria), ser�o � favor da taxa��o de grandes fortunas, de heran�a e lucro sobre capital pr�prio, al�m da revis�o da tabela do Imposto de Renda e CPMF com faixa de isen��o at� 10 sal�rios m�nimos (com restitui��o atrav�s do Imposto de Renda e com al�quota superior as maiores movimenta��es banc�rias). "N�o vamos ser oposi��o boazinha n�o", avisou a senadora Maria Regina Sousa (PT-PI), que representou os petistas do Senado no ato.

O grupo comparou a situa��o do Brasil aos golpes parlamentares em pa�ses como Honduras e Paraguai e ressaltou que haver� mobiliza��o das ruas para encurtar a passagem de Temer no Pal�cio do Planalto, que come�ar� com grande instabilidade pol�tica e pouco apoio social. A aposta dos partidos � que Temer n�o ter� condi��es de unir o Pa�s. "Vai ter luta nas ruas e no Parlamento. N�o vamos aceitar esse governo bi�nico", disse Luciana Santos. "Ser�o 180 dias de muita luta", emendou a deputada Moema Gramacho (PT-BA).


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