Mendon�a Filho diz que vai manter e fortalecer programas de educa��o e cultura

Bras�lia, 12 - O novo ministro da Educa��o e Cultura, Mendon�a Filho, disse que nenhum programa das duas pastas que foram fundidas ser�o extintos. Segundo ele, mesmo sem dinheiro, em meio a um ajuste fiscal, "tudo o que tiver impacto para a sociedade ser� mantido e fortalecido". A fala de Mendon�a Filho ocorreu ap�s a cerim�nia de posse no Pal�cio do Planalto. Ele ainda refutou cr�ticas de que a Cultura possa ser suprimida pela Educa��o.

Questionado se o programa de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino T�cnico e Emprego (Pronatec) poderiam sofrer ajustes, ele negou. "N�o ser�o enfraquecidos", disse. Mendon�a Filho explicou que ter� acesso apenas amanh� aos dados do novo minist�rio e que precisa fazer uma avalia��o do quadro geral de programas e do or�amento que receber�. O ministro, no entanto, n�o explicou como pretende fortalecer os programas em meio a um ajuste fiscal. "Voc�s v�o ver como eles ser�o fortalecidos", limitou-se a dizer.

Ele ainda afirmou que sua gest�o � frente da Pasta ser� pautada pelo di�logo com os movimentos sociais e de trabalhadores que tem demanda junto ao minist�rio, a exemplo de professores, artistas e estudantes. "Vamos dialogar e buscar converg�ncia e uni�o com movimentos ligados � educa��o e � cultura. O Brasil n�o sair� da crise sem mobiliza��o por valores e consensos. Educa��o n�o tem partido, tem de ser consenso nacional", defendeu. Amanh� ele e a equipe que formam o novo governo t�m uma reuni�o ministerial �s 9h.

Juc�

O ministro do Planejamento, Romero Juc�, afirmou que o governo do presidente em exerc�cio Michel Temer vai trabalhar para aprovar a meta fiscal de d�ficit de R$ 96,6 bilh�es, enviada pela equipe de Dilma Rousseff. Segundo ele, ser� proposto um mecanismo de abatimento do valor da perda de arrecada��o com o socorro financeiro que ser� dado aos Estados na negocia��o da d�vida. Juc� disse que espera votar na pr�xima semana a mudan�a da meta fiscal de um super�vit de R$ 24 bilh�es para um d�ficit de R$ 96,6 bilh�es. O ministro disse que o governo vai se esfor�ar para entregar um "resultado melhor".

Ele explicou que a decis�o de manter a mesma meta se deve ao fato de que o governo tem at� o fim do m�s para aprovar a altera��o para evitar a paralisa��o da m�quina p�blica por conta de um novo contingenciamento do Or�amento deste ano. A equipe do ex-ministro Nelson Barbosa j� apresentou a Juc� as estimativas que fez para serem divulgadas no pr�ximo relat�rio bimestral de avalia��o de receitas e despesas, com novas proje��es para a arrecada��o, gastos e PIB. Caber� � nova equipe econ�mica referend�-las ou n�o.