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Estado de Minas

Temer defende pacifica��o na TV e � alvo de apita�o em BH e panela�o em tr�s estados

Panela�os contra o presidente interino ocorreram em S�o Paulo, no Rio de Janeiro e em Bras�lia. Em BH, houve apita�os em alguns bairros.


postado em 15/05/2016 23:28 / atualizado em 16/05/2016 00:28

(foto: Reprodução/Globo.com)
(foto: Reprodu��o/Globo.com)

O presidente em exerc�cio Michel Temer afirmou ontem que n�o pretende interferir na decis�o da C�mara dos Deputados sobre o processo de cassa��o do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que a ren�ncia ou n�o do parlamentar n�o influir� no seu governo. “Um poder n�o pode se meter em outro poder. A ren�ncia de Cunha, para mim, tanto faz, n�o altera nada”, disse ele em entrevista ao programa Fant�stico, da Rede Globo. Ele afirmou que o seu maior desafio � fazer com que o Brasil seja “pacificado” e que se equilibre pol�tica e economicamente, acabando com a polariza��o atual. E que seguir� com os programas sociais do governo Dilma e continuar� apoiando a Opera��o Lava-Jato, que investiga a corrup��o na Petrobras. Prometeu inclusive manter o diretor-geral da Pol�cia Federal, Leandro Daiello. Durante a entrevista de Temer ocorreram panela�os em S�o Paulo, no Rio de Janeiro e em Bras�lia, a exemplo do que ocorria quando a presidente afastada Dilma Rousseff se pronunciava na TV. Em BH, houve apita�os em alguns bairros.

 

Temer disse que enviar� as medidas necess�rias para a governabilidade do pa�s � C�mara, independentemente da situa��o de Eduardo Cunha, que est� sendo julgado pela C�mara por quebra de decoro parlamentar. Para consolidar seus projetos, ele diz esperar o apoio da popula��o. “Tenho legitimidade constitucional. Fui eleito com a senhora presidente. Os votos que ela recebeu, eu recebi. Reconhe�o que s� ganharei legitimidade se produzir efeitos ben�ficos para o pa�s. Tenho esperan�a de que conseguiremos”. “Estabelecer prioridades � exatamente a aten��o com os mais pobres. N�o podemos abandonar aqueles que t�m dificuldade de sobreviv�ncia. Cortarei de outros setores, se necess�rio”, garantiu.

Ele reafirmou o que disse em outras entrevistas, ao destacar a necessidade de pacifica��o do pa�s, “a unifica��o dos partidos pol�ticos, dos trabalhadores com os empregadores, o conjunto da sociedade brasileira”. Anunciou tamb�m que o ministro da Justi�a, Alexandre de Morais, vai chamar todos os secret�rios estaduais de seguran�a p�blica para discutir a��es coordenadas com os estados.

Quatro mulheres
Quanto �s cr�ticas sobre a aus�ncia de mulheres em seu minist�rio, Temer rebateu, dizendo que ter� quatro em sua equipe. A primeira � a sua chefe de gabinete, que inclusive, segundo ele, participou da reuni�o ministerial. “Para a cultura quero trazer uma representante do mundo feminino”, disse, al�m de mulheres tamb�m � frente da Igualdade Racial e Ci�ncia, Tecnologia e Comunica��o. Outra pol�mica do in�cio do seu governo, o an�ncio de mudan�a de regras de aposentadoria, como idade m�nima para aposentadoria, tamb�m ser� tratada com cuidado, segundo ele. “N�o examinamos esse assunto ainda. Se vulnerar direito adquirido, n�o faremos”.

Michel Temer defendeu o ministro do Planejamento, Romero Juc�, que � investigado na Lava-Jato. “O Juc� � uma figura de uma compet�ncia administrativa extraordin�ria, ningu�m conhece o or�amento como ele. Tem uma capacidade de articula��o pol�tica fundamental na democracia e me ajudar� na tarefa de governar o pa�s. Se ele se tornar r�u, vou examinar”, afirmou o presidente, que disse que se algum auxiliar seu cometer irregularidade administrativa, ser� demitido. Quanto � a��o do PSDB no Tribunal Superior Eleitoral que contesta a chapa Dilma-Temer por abuso de poder econ�mico durante a campanha, Temer disse estar tranquilo. Ele defendeu a separa��o da a��o dele da de Dilma. “O vice tinha uma campanha � parte”, afirmou, por isso ele n�o considera contradit�rio separar as a��es, apesar de ter sido a mesma chapa.

 


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