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Estado de Minas

PT diverge sobre tom da oposi��o a governo Temer

"Nada do que vier desse governo ileg�timo ser� aprovado por n�s. Faremos oposi��o ferrenha", afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Nem todos, por�m, t�m a mesma opini�o


postado em 16/05/2016 07:55 / atualizado em 16/05/2016 08:16

Deputado Paulo Pimenta (PT/RS) defende 'oposição ferrenha
Deputado Paulo Pimenta (PT/RS) defende 'oposi��o ferrenha" (foto: Lucio Bernardo Junior / C�mara dos Deputados)
Bras�lia - A c�pula do PT est� dividida sobre o tom da estrat�gia de oposi��o ao governo comandado por Michel Temer. � procura de uma bandeira que v� al�m do discurso do "golpe" contra Dilma Rousseff, afastada da Presid�ncia por at� 180 dias, o comando petista pode apoiar at� mesmo a proposta de antecipa��o das elei��es presidenciais, mas ainda h� diverg�ncias sobre o rumo a seguir.

O PT tamb�m abriga diferentes posi��es sobre a forma de tratar, a partir de agora, projetos que sempre defendeu, como a recria��o da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF). A inten��o de reeditar a CPMF como "imposto tempor�rio" foi anunciada na sexta-feira, 13, pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

"Nada do que vier desse governo ileg�timo ser� aprovado por n�s. Faremos oposi��o ferrenha", afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Nem todos, por�m, t�m a mesma opini�o. "Em princ�pio, o que n�s defend�amos antes, continuaremos defendendo. Se os recursos da CPMF forem vinculados � sa�de, a proposta pode ter nosso apoio. Sou favor�vel a isso", disse o ex-l�der do governo no Senado Humberto Costa (PT-PE), que foi ministro da Sa�de no primeiro mandato de Luiz In�cio Lula da Silva.

O modelo da oposi��o petista ser� discutido nesta segunda, 16, na reuni�o da Executiva do partido, e tamb�m na ter�a, quando haver� encontro do Diret�rio Nacional, em Bras�lia, com a presen�a de ex-ministros, governadores e prefeitos. Lula foi convidado, mas no domingo, 15, informou que n�o poder� comparecer.

Antes de o impeachment ser aprovado pelo Senado, em primeira vota��o, Dilma chegou a cogitar a possibilidade de enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para encurtar o seu mandato. Seria uma tentativa de fazer um aceno para o di�logo com outras for�as e, ao mesmo tempo, de "emparedar" Temer.

Recuo

Dilma desistiu de enviar a proposta porque a CUT e o MST foram contr�rios � ideia. Agora que ela n�o tem mais a caneta na m�o, uma ala do PT quer avalizar uma proposta em tramita��o no Senado, que prev� elei��es presidenciais em outubro, m�s das disputas municipais.

A chance de aprova��o de um projeto assim � remota, mas correntes do PT julgam necess�rio movimentar o debate pol�tico e constranger Temer. Mais uma vez, h� diverg�ncias. "N�o � o momento de tratar disso. Temos de fazer a defesa do mandato de Dilma, lutar pelo 'Fora Temer' e cuidar das elei��es para prefeituras", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). "Essas devem ser nossas prioridades."


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