(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Florence: parece que Juc� aderiu � nossa obstru��o, pois impediu governo Temer


postado em 23/05/2016 19:55

Bras�lia, 23 - O l�der do PT na C�mara dos Deputados, Afonso Florence (BA), ironizou o caso do senador Romero Juc� (PMDB-RR), dizendo que ele est� "participando" da obstru��o �s pautas do governo junto com a legenda. "Parece que Juc� aderiu a nossa obstru��o, pois impediu o governo Michel Temer, derreteu o governo", declarou. Apesar de reiterar que o direito de defesa do peemedebista deve ser respeitado, Florence acredita que as grava��es divulgas nesta segunda-feira, 23, s�o "graves" e "desmascararam o golpe" de Temer e seus aliados.

"Todos os que est�o em situa��o similar a dele (Juc�), inclusive Michel Temer, deveriam tirar essa presen�a do governo. A grava��o desmascarou o golpe, revelou uma conspira��o pretensiosa, novamente com ministros do Supremo Tribunal Federal sendo citados", afirmou. Florence criticou o que chamou de "vazamento-geral da Rep�blica" e disse que � preciso respeitar o devido processo legal. "O fato � que ali est� Romero Juc� conversando com o S�rgio (Machado), aquilo ali � o conluio do PMDB na Petrobras e o esfor�o de obstru��o de Justi�a, deixando muito n�tido que o golpe tem por objetivo barrar as investiga��es de corrup��o no Brasil."

Para Florence, o governo est� muito enfraquecido com os �ltimos acontecimentos. "Ele (Temer) n�o tem voto popular, a agenda dele � s� tirar direitos e agora est� p�blico que foi uma conspira��o ardil."

Em reportagem desta segunda-feira, o jornal Folha de S.Paulo revelou que, em uma conversa com o ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado, Juc� sugere a exist�ncia de um pacto para obstruir a Opera��o Lava Jato e diz que � preciso "estancar a sangria". Ap�s dizer que n�o iria deixar o cargo de ministro do Planejamento, mais cedo, Juc� mudou de ideia e anunciou que vai pedir a sua exonera��o. O substituto ser� seu secret�rio-executivo, Dyogo Oliveira.

Meta fiscal

Florence adiantou que o PT deve obstruir a vota��o da meta fiscal. Ele defende que seja aprovada a meta de R$ 96 bilh�es de d�ficit (proposta pela gest�o Dilma Rousseff), que, segundo ele, tem fundamenta��o, e n�o a de R$ 170,5 bilh�es sugerida pela equipe de Temer. "Esse incremento de previs�o de d�ficit conta com uma previs�o de frustra��o de receita futura e ainda com uma proposta de desvincula��o da sa�de, por exemplo, que n�s consideramos desnecess�ria. Ter�amos que aprovar o projeto de lei anterior. H� espa�o para a Comiss�o Mista de Or�amento e o Congresso apreciarem, havendo frustra��o de receita, outra meta", considerou o l�der do PT.

Segundo o petista, o impasse entre a oposi��o e os governistas est� principalmente na quest�o da desvincula��o dos gastos na sa�de. "Para rever a meta, n�o d� para come�ar com a desvincula��o de recursos da sa�de. N�s agora estamos com esse impasse, queremos votar o Projeto de Emenda Complementar (PEC) 1/2015, que aumenta os recursos da sa�de, chegamos a um acordo e queremos votar. Agora eles querem trazer uma PEC que est� no Senado que desvincula a sa�de, ent�o esse tema da revis�o das metas n�o pode ser descolado dos recursos a serem destinados ao gasto com d�ficit, como obras de log�stica, de �gua e de esgoto."

H� pouco, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou que a sess�o do Congresso Nacional, que vai analisar a revis�o da meta fiscal foi adiantada para esta ter�a, �s 11 horas. O objetivo � facilitar que a revis�o da meta seja apreciada ainda no mesmo dia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)