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Estado de Minas

Jaques Wagner diz que governo Temer n�o tem compromisso de combater a corrup��o


postado em 31/05/2016 00:19

Bras�lia, 30 - O ex-ministro da presidente afastada Dilma Rousseff, Jaques Wagner, usou as redes sociais para criticar a situa��o do ministro da Transpar�ncia, Fiscaliza��o e Controle, Fabiano Silveira. "Em menos de uma semana, Silveira � o segundo ministro de Temer a ser acusado de obstruir a Lava Jato, mostrando claramente que o governo ileg�timo n�o tem nenhum compromisso com o combate � corrup��o", escreveu Jaques Wagner, lembrando o caso de Romero Juc�, que deixou o minist�rio do Planejamento na semana passada. Nesta segunda-feira, 30, o presidente em exerc�cio, Michel Temer, teve uma reuni�o para avaliar a situa��o de Silveira e disse que ele permanecer� no cargo "por enquanto".

Jaques Wagner destacou que o envolvimento do ministro que foi designado para chefiar o �rg�o de combate � corrup��o tem gerado uma s�rie de cr�ticas de servidores da pasta e disse que nos �udios que culminaram com o imbr�glio atual, Silveira "conspirou" contra a Lava Jato. "Mais de 200 deles j� pediram demiss�o de seus cargos para pressionar pela sa�da do ministro, com quem n�o aceitam trabalhar."

Silveira teve �udios de conversas com ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado divulgados no domingo, 29, pelo Fant�stico, da TV Globo. Nas conversas, gravadas h� cerca de tr�s meses, quando Silveira ainda era do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), ele aconselha Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre como deveriam agir em rela��o �s investiga��es da Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal. Nesse domingo, Silveira procurou o presidente no Pal�cio do Jaburu para se explicar e teria sa�do de l� convencido de que Temer lhe daria mais um voto de confian�a.

Esta � a segunda semana que o governo Temer come�a tendo que resolver problemas relacionados ao alto escal�o. Na �ltima segunda-feira, 23, o ent�o ministro do Planejamento, Romero Juc�, deixou o cargo ap�s a divulga��o de �udios de conversas com Machado, em que o peemedebista fala em "estancar a sangria" na Lava Jato. Juc� ficou apenas 12 dias no cargo e pediu licen�a do Planejamento para esclarecer os fatos. No Pal�cio do Planalto, o clima � de cautela. "O assunto dominante � esse, vamos de novo come�ar a semana no improviso", disse outro assessor palaciano.


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