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Estado de Minas

Cunha diz que n�o teme ser cassado e nem preso pela Lava-Jato


postado em 01/06/2016 11:49 / atualizado em 01/06/2016 12:44

Presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha(foto: Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos |Deputados)
Presidente afastado da C�mara Eduardo Cunha (foto: L�cio Bernardo Jr/C�mara dos |Deputados)
S�o Paulo - O presidente afastado da C�mara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) n�o descartou, em entrevista � R�dio Estad�o, recorrer � Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa ap�s decis�o do Conselho de �tica sobre processo que investiga se ele quebrou o decoro parlamentar. O parlamentar foi acusado de manter contas no exterior e mentir sobre a exist�ncia de tais contas � CPI da Petrobras.

O relat�rio de Marcos Rog�rio (DEM-RO), que sugere a cassa��o do peemedebista, est� previsto para ser lido nesta quarta-feira, 1. "N�o temo ser cassado e nem preso pela Lava Jato, tenho absoluta certeza que serei absolvido", disse Cunha.

Ao dizer que pretende recorrer da decis�o, o presidente afastado da C�mara citou que n�o conhece o parecer de Marcos Rog�rio, mas s� a presen�a dele como relator do seu processo j� � um elemento para a nulidade do processo. Isso porque Rog�rio trocou o PDT pelo DEM, partido que faz hoje parte do mesmo bloco do PMDB, o que seria um impeditivo para que relatasse sua representa��o. O relator j� rebateu este argumento de Cunha, dizendo que vale o bloco do in�cio da legislatura.

Na entrevista, Cunha voltou a se defender, reiterando que n�o mentiu � CPI da Petrobras, no ano passado, e que n�o � titular de contas na Su��a. Ele tamb�m negou que seu processo tenha sido o mais longo da hist�ria da Casa e rebateu que esteja fazendo manobras para atrasar ainda mais uma decis�o sobre a den�ncia de que teria quebrado o decoro parlamentar, o que pode lhe custar o seu mandato de deputado. "H� (sim) manobras esp�rias de quem quer aparecer nos holofotes para pegar carona em cima de minha imagem."

Sobre as informa��es de que o presidente interino da C�mara dos Deputados, Waldir Maranh�o (PP-MA), estaria manobrando a seu favor para tentar postergar ainda mais o seu processo na Casa, tentando mudar as regras de vota��o, Cunha as classificou de "fraude � opini�o p�blica."

Segundo ele, "a m�dia comprou essa vers�o e uma mentira repetida in�meras vezes � uma pr�tica fascista". Cunha argumentou que a consulta � CCJ que questiona as regras de vota��o em plen�rio trata-se de um of�cio encaminhado por Maranh�o, mas cuja autoria � de um dos membros do Conselho de �tica, o qual ele n�o citou o nome. "� um procedimento normal, quando h� d�vidas, se consulta a CCJ, n�o vejo nada demais. E ela (consulta) n�o foi feita por Maranh�o, mas por um membro do Conselho de �tica."

Dilma


� R�dio Estad�o, Eduardo Cunha voltou a atacar a presidente afastada Dilma Rousseff (PT), dizendo que espera que ela se torne efetivamente ex-presidente da Rep�blica, porque foi afastada por crime de responsabilidade e o PT causou muitos danos ao Pa�s.

Indagado sobre a entrevista concedida pela petista em que ela diz que ele � o verdadeiro mentor do governo do correligion�rio Michel Temer (PMDB), Cunha alfinetou: "Ela (Dilma) tem fixa��o (por mim), at� compreendo o �dio dela porque dei curso ao processo de impeachment que levou ao seu afastamento. Eu me ajoelho para agradecer a Deus por t�-la afastado da Presid�ncia, ela fez muito mal ao Pa�s, n�o d� pra ela governar o Brasil."

O presidente afastado da C�mara diz que o processo que tem sofrido no parlamento e seu afastamento da dire��o da casa � resultado de um "julgamento pol�tico" e o pre�o de ter colocado a admissibilidade do afastamento de Dilma Rousseff na pauta do dia do parlamento. "Estou pagando um pre�o pesado por ter dado curso ao processo do impeachment e em cada interven��o dela (Dilma), n�o h� como ela n�o me agredir", emendou.

Temer


Indagado sobre os percal�os que Michel Temer enfrenta nesses primeiros dias de governo interino, Cunha relativizou os problemas e fez um paralelo com a gest�o de Itamar Franco, que sucedeu Fernando Collor de Mello, ap�s seu processo de impeachment.

"Este ainda � um governo de improviso, constitu�do �s pressas (ap�s a sa�da de Dilma), se fizermos um paralelo com Itamar, vamos ver que em sete meses ele teve quatro ministros da Fazenda, foi uma crise de muito maior tamanho. Obvio que o improviso de hoje n�o � bom, mas deve se resolver quando (o governo Temer) se tornar definitivo", destacou. Cunha reiterou que o primeiro passo para isso � o Senado confirmar o afastamento de Dilma e as for�as pol�ticas se unirem "para salvar o Pa�s da derrocada que o PT deixou".


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