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Estado de Minas

Em jantar com Temer, PSDB comemora ingresso no 'n�cleo decis�rio' do governo

No encontro, os tucanos comemoraram a escolha do senador Aloysio Nunes para ser o l�der do governo no Senado


postado em 01/06/2016 15:07 / atualizado em 01/06/2016 15:21

Horas de depois da confirma��o oficial da indica��o do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para lideran�a do governo no Senado, integrantes da c�pula do PSDB se reuniram nesta ter�a-feira para um jantar com o presidente em exerc�cio, Michel Temer.

O encontro ocorreu no Pal�cio do Jaburu, resid�ncia oficial de Temer, e da parte do governo tamb�m esteve presente o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha e o presidente interino do PMDB, senador Romero Juc� (RR). O �nico da bancada do PSDB do Senado que n�o participou do jantar foi o senador Ant�nio Anast�sia (MG). O mineiro considerou que n�o seria conveniente se reunir com Temer no momento em que � o relator do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Casa.

No encontro, os tucanos comemoraram a escolha de Aloysio Nunes e viram a iniciativa de Temer como uma chancela para integrarem o "n�cleo decis�rio" do governo interino. A escolha do senador para a lideran�a do governo foi comunicada pessoalmente por Temer, na v�spera do jantar, ao presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG).

Com a palavra no jantar, A�cio defendeu a recria��o de uma alian�a permanente entre os peemedebistas e os tucanos no �mbito do governo federal. "Queremos alicer�ar um novo centro pol�tico PSDB-PMDB. O PSDB n�o veio para ser coadjuvante. Se fosse para s�-lo ficar�amos apenas no camarote vendo tudo acontecer. Mas n�o � isso. Acreditamos que a indica��o de Aloysio para a lideran�a do governo ser� um elo para trazer o PSDB para o centro decis�rio do governo Temer", ressaltou A�cio ao jornal O Estado de S. Paulo.

O discurso do senador mineiro foi encampado tamb�m pelo l�der do PSDB no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB) que esteve presente na reuni�o. "No encontro, tivemos a oportunidade de mostrar a import�ncia do gesto do Aloysio como fator de integra��o e participa��o do PSDB no n�cleo central e decis�rio do governo. O fato � que n�s fomos dormir no centro da oposi��o e acordamos, no dia seguinte ao impeachment, na periferia do governo. Muitas vezes voc� ser centro da oposi��o � melhor do que ser periferia de governo", ressaltou Cunha Lima.

Apesar dos discursos de um alinhamento com o PMDB no �mbito nacional, tanto A�cio quanto o l�der do PSDB no Senado consideraram que ainda � cedo para se falar em uma alian�a formal para a disputa presidencial de 2018.

Cunha Lima minimizou, contudo, a mudan�a do discurso adotado pelos tucanos que inicialmente ressaltavam que n�o indicariam nenhum representante da legenda para participar do governo Temer.

Al�m da lideran�a do governo, o PSDB conta hoje com o comando de tr�s minist�rios de peso: Justi�a, Cidades e Rela��es Exteriores. "N�o foi o partido que imp�s ou indicou o Aloysio ou os ministros, foi uma escolha do presidente Temer. Essa � uma constru��o que se faz no dia a dia como num matrim�nio", afirmou o l�der do PSDB.

O tucano n�o desconsiderou, por outro lado, o surgimento de poss�veis desgastes com o fato de o PSDB levar, a partir de agora, o carimbo do governo do PMDB. "Fica com carimbo, sem d�vida. Para usar uma express�o bastante conhecida o risco que corre o pau, corre o machado. Mas n�o � hora de pensar em projeto partid�rio ou pessoal. A situa��o do Pa�s exige que todos n�s assumamos riscos. Tem um risco enorme � ineg�vel, o PSDB paga um pre�o por isso, mas acima de tudo isso est� o Brasil", defendeu.


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