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Estado de Minas

Ronaldo Caiado critica visita de Jos� Rainha a Temer


postado em 01/06/2016 19:19

Bras�lia, 01 - A ida do ex-l�der do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTST) Jos� Rainha J�nior ao gabinete do presidente em exerc�cio Michel Temer, nesta quarta-feira, 1�, causou desconforto na base aliada do governo no Congresso Nacional.

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) classificou como "inadmiss�vel" a visita de Rainha. "Se eu ocupasse um cargo no Executivo amanh�, como presidente da Rep�blica, eu n�o poderia admitir que bandido nenhum sugerisse nada a mim. Isso � impens�vel", declarou. Ap�s a visita, que ocorreu nesta manh�, Rainha afirmou que pediu a Temer que fosse criado o minist�rio da Reforma Agr�ria.

Caiado, que desaprova a medida, n�o poupou o sindicalista de ataques. "Se Z� Rainha diz ao presidente o que deve ser feito, estamos perdidos", disse. "Um cidad�o desse n�o tem qualifica��o m�nima para poder ter acesso ao Planalto e muito menos para dizer ao presidente quais s�o as suas reivindica��es. Ele n�o tem nem condi��es de estar junto da sociedade brasileira, pois est� cumprindo pena", continuou.

Caiado rebateu o coment�rio do deputado Paulinho da For�a (SD-SP), respons�vel por intermediar a visita, que disse que Temer n�o pode governar s� para os ricos. "N�o � o problema de liderar s� para os ricos, mas tem que presidir para os brasileiros de bem. Tem que se governar no Brasil dentro das regras", afirmou.

O senador evitou dizer que Temer cometeu um erro ao receber Rainha, mas sugeriu que o presidente em exerc�cio precisa ter "cautela" para filtrar quem entra no seu gabinete. "A sociedade brasileira est� estarrecida", afirmou o senador. No ano passado, Rainha J�nior foi condenado a 31 anos e cinco meses de pris�o por crimes de extors�o, forma��o de quadrilha e estelionato.

Ele foi investigado pela Pol�cia Federal na Opera��o Desfalque, em 2011, que descobriu um esquema de extors�o de empresas e desvios de verbas para assentamentos rurais. O sindicalista recorre � decis�o em liberdade, pois conseguiu a concess�o de habeas corpus. Segundo o Minist�rio P�blico Federal, ele usava trabalhadores rurais ligados ao MST como massa de manobra para invadir terras e exigir pagamentos.


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