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Estado de Minas

'Temer cortou at� o almo�o de Dilma', diz Lula no Rio


postado em 07/06/2016 08:07

Rio, 07 - Na primeira manifesta��o p�blica ap�s o impeachment, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva reclamou dos cortes na alimenta��o e nas viagens em avi�es da FAB, decididos pelo governo do presidente em exerc�cio, Michel Temer, em rela��o � presidente afastada Dilma Rousseff. Mas reconheceu falhas na gest�o da sucessora e disse esperar que ela volte ao cargo. "N�o estou dizendo que Dilma n�o cometeu erros, cometeu. Mas queremos que ela volte para corrigir os erros que cometemos", disse.

No discurso, Lula fez poucas refer�ncias � sucessora. "Temer deu um golpe n�o na Dilma, mas na decis�o do Senado que o colocou como interino. Temer n�o tinha o direito de fazer o que fez. Ele cortou at� o almo�o da Dilma. Amanh� vamos comer marmitex", ironizou o ex-presidente, em ato organizado por centrais sindicais no centro do Rio.

Segundo Lula, as medidas adotadas contra Dilma, como a restri��o ao uso de avi�es oficiais, "n�o v�o impedir (a presidente afastada) de sair pelo Pa�s para denunciar esse governo". Mais magro e com voz ainda mais rouca que o habitual, Lula avaliou que tem uma "d�vida com a sociedade brasileira", mas evitou se posicionar sobre as elei��es de 2018. "Est�o me acusando de tudo quanto � nome, divulgando as bobagens que falo. � medo de eu voltar. Ainda � muito cedo para pensar em 2018. J� estou com idade de me aposentar. Mas n�o pensem que v�o destruir aquilo que n�s constru�mos", afirmou.

Lula criticou a escolha do minist�rio do governo provis�rio, acusando a suposta influ�ncia do presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele ironizou manifestantes pr�-impeachment. "Os coxinhas agora est�o com vergonha por que foram para a rua bater panela e o resultado n�o foi um risoto, foi Temer. Os coxinhas sabem que o minist�rio de Temer � o minist�rio do (Eduardo) Cunha. Mas sempre haver� nesse Pa�s mais gente de cabe�a erguida, decente, do que coxinhas."

Na �nica refer�ncia direta � Lava Jato, o ex-presidente indicou que a opera��o "submeteu os petroleiros a condi��es humilhantes". Lula afirmou que ter sido o presidente que mais investiu na companhia e que a descoberta do pr�-sal foi "seu maior orgulho como presidente e como cidad�o".

O petista tamb�m afirmou que a "elite nunca aceitou a Petrobras" e teceu diversas cr�ticas �s "elites", discurso comum em seu governo. "A elite brasileira, incompetente para governar este Pa�s, achava que tudo iria se resolver se a gente vendesse as empresas. Eu queria provar que o pe�o seria capaz de pensar politicamente o Estado brasileiro melhor do que toda a elite", completou.

Lula defendeu a��es de seu governo junto ao BNDES e demais bancos p�blicos. O ato "Se � p�blico, � para todos" defendeu a mobiliza��o da sociedade contra a privatiza��o de empresas e servi�os p�blicos, al�m de criticar a agenda econ�mica do governo Temer. A manifesta��o ocorreu na Fundi��o Progresso, na Lapa, regi�o central do Rio, com p�blico reduzido apesar do acesso liberado. N�o houve estimativa de quantas pessoas estiveram no evento.


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