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Estado de Minas

Advogado de Renan, Sarney e Juc� diz que 'banaliza��o da pris�o assusta'

Procuradoria-Geral da rep�blica pediu a pris�o do trio por tentativa de obstru��o da Opera��o Lava-Jato


postado em 07/06/2016 10:07 / atualizado em 07/06/2016 10:23

S�o Paulo, 07 - O advogado Ant�nio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente da Rep�blica Jos� Sarney (PMDB-AP) e o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Juc� (PMDB-RR), disse que prefere n�o acreditar que houve os pedidos de pris�o dos peemedebistas pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.  Segundo ele, as grava��es a que teve acesso n�o implicam em nenhuma tentativa de barrar a Opera��o Lava Jato. "Quem vai decidir � o STF, quero ver o fundamento do pedido, mas pelo que saiu na imprensa, nada justifica medida t�o dr�stica e espero que o STF n�o determine uma medida como esta (pris�o)", destacou.

Kakay classificou o atual momento de "dram�tico", destacando que as opini�es emitidas sobre a Lava-Jato podem ser interpretadas como tentativa de obstru��o da opera��o policial. "Dois homens divergirem sobre a Lava-Jato n�o � crime. Eu mesmo sou cr�tico dos excessos dessa opera��o e repito, n�o vi nessas conversas (de seus clientes) qualquer tentativa de interfer�ncia. Hoje tudo passou a ser tentativa de interfer�ncia." E continuou com as cr�ticas: "Depois da Lava-Jato, pris�o preventiva virou regra. Essa banaliza��o da pris�o me assusta, enquanto advogado e enquanto cidad�o."

Para Kakay, a dela��o premiada � um instituto importante para se combater o crime organizado, contudo, ele avalia que este instrumento est� sendo "desvirtuado" na atual conjuntura. "A palavra do delator passa a ser vista como verdade", disse, numa refer�ncia �s grava��es feitas pelo ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado que d�o conta de que distribuiu R$ 70 milh�es em propina para Renan, Juc� e Sarney. "Todos meus clientes negaram peremptoriamente esses recursos e dizem que n�o sabem do tal fundo gerido pelo filho do S�rgio Machado (Expedito, respons�vel pela gest�o de um fundo que seria abastecido com dinheiro de propina em Londres".


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