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Estado de Minas

Dilma diz � Al Jazeera que faltam seis votos para barrar impeachment no Senado


postado em 08/06/2016 10:37 / atualizado em 08/06/2016 11:48

S�o Paulo - A presidente afastada Dilma Rousseff se mostrou confiante na conquista dos votos necess�rios para reverter o processo de impeachment no Senado. Em entrevista divulgada nesta ter�a-feira, 7, pela rede de televis�o Al Jazeera, do Catar, ela disse contar com 22 votos dos 28 necess�rios para impedir sua destitui��o. "N�o se trata de algo t�o imposs�vel a conquista de seis votos", afirmou.

A presidente afastada voltou a defender que est� sendo alvo de uma injusti�a e citou os �udios divulgados pelo delator S�rgio Machado, ex-diretor da Transpetro, mostrando integrantes do governo interino de Michel Temer conspirando para tir�-la do cargo e impedir o andamento das investiga��es contra a corrup��o.

Ela tamb�m se disse otimista em rela��o � sua volta, afirmando que o sentimento da popula��o mudou desde que foi confirmado seu afastamento provis�rio. "H� mais de dois meses e meio que n�o se divulgam pesquisas no Brasil. (Mas) as pesquisas que fazem em alguns Estados mostram que a situa��o hoje claramente se inverteu. (...) � vis�vel que as coisas est�o mudando. Aqueles que foram �s ruas dizendo que me tirar era lutar contra a corrup��o n�o conseguem colocar uma pessoa na rua hoje contra mim porque � vis�vel que � o oposto", afirmou.

Dilma se defendeu de acusa��es sobre sua responsabilidade quando ocupou o cargo de presidente do Conselho de Administra��o da Petrobras, relembrou dos feitos de sua gest�o e do governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva contra a corrup��o e afirmou que a crise econ�mica foi agravada por uma articula��o pol�tica que trabalhava para tir�-la da Presid�ncia desde a elei��o de 2014.

Questionada sobre qual seria seu grande erro e o que far� de diferente caso ven�a o processo que corre no Senado, Dilma afirmou que repensaria suas alian�as, que minaram sua base de governo com a passagem dos partidos de centro para o campo da direita, um movimento capitaneado pelo PMDB.

Ela tamb�m criticou o presidencialismo de coaliz�o e defendeu uma reforma pol�tica. "Em 1998, voc� conseguia estruturar uma maioria parlamentar com tr�s partidos, depois com quatro, hoje n�o se consegue com menos de 15 partidos. H� um processo de fragmenta��o pol�tica, e dentro dos partidos um processo de balcaniza��o de interesses. S� uma situa��o complexa e com caracter�sticas como essa permitiria que um processo de impeachment sem base legal fosse aprovado", finalizou.


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