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Estado de Minas

Ministro diz que nem ele nem partido pediram voto por Cunha a Tia Eron


postado em 09/06/2016 18:31

Rio, 09 - O ministro da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, Marcos Pereira, presidente licenciado do PRB, negou que tenha interferido ou conversado com a deputada federal Tia Eron (BA) - que � filiada � sigla - sobre o voto no Conselho de �tica da C�mara que pode livrar o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da cassa��o.

Segundo Pereira, a deputada tem "liberdade para votar com a consci�ncia" e de acordo com o desejo da "sociedade e seus eleitores". "N�o interferi, n�o pedi, n�o conversei com ela, n�o vou interferir, n�o vou pedir. O presidente em exerc�cio do partido, Eduardo Lopes, tamb�m n�o o fez e n�o o far�, porque nossos deputados, desde o vereador ao senador, t�m total liberdade para agir com sua consci�ncia", afirmou o ministro durante solenidade na sede do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), no Rio.

A deputada Tia Eron tem sido alvo de press�o de aliados de Eduardo Cunha para votar contra o relat�rio do Conselho de �tica que pede sua cassa��o. Com o conselho dividido, o voto da deputada pode ser decisivo para livrar o presidente afastado da C�mara da puni��o.

Na sess�o que votaria o relat�rio, na �ltima ter�a-feira, 7, a deputada n�o registrou presen�a apesar de estar na C�mara, reunida em seu gabinete com o senador Eduardo Lopes (PRB-SP), presidente do partido. Pereira afirmou ainda que n�o sabe por que a deputada n�o compareceu � reuni�o do Conselho de �tica.

"N�o sei se ela vai votar contra ou a favor. Fiquei surpreso tamb�m por que ela n�o teria aparecido. Tem que perguntar se ela vai aparecer ou n�o a ela, ela tem liberdade para ir e vir como todo brasileiro", afirmou o ministro. Na v�spera da sess�o, Marcos Pereira se reuniu com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), o que ampliou as suspeitas de interfer�ncia do Planalto na vota��o do Conselho de �tica. Pereira negou que tenha tratado do tema com Padilha - segundo ele, a reuni�o abordou temas "concernentes � pasta da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os (MDIC)".

O ministro tamb�m indicou que pr�-candidatos � prefeitura n�o devem interferir no voto. Com chances nas disputas locais, Celso Russomanno (PRB-SP) e Marcelo Crivella (PRB-RJ) teriam demonstrado resist�ncia ao apoio do partido a Eduardo Cunha. "Os pr�-candidatos devem se dedicar �s elei��es locais, temas locais. Temos que deixar a deputada avaliar. � ela que est� compondo o Conselho de �tica, que tem participado das discuss�es, que est� analisando o tema", afirmou.

"Os deputados s�o eleitos, prestam satisfa��o aos seus eleitores e, com a consci�ncia, devem votar pensando no que querem a sociedade brasileira e seus eleitores", completou Pereira, que enfrentou protestos na chegada � sede do INPI. Um grupo de manifestantes portava faixas contra o governo e chamou o ministro de "golpista".


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