Assessor de Temer vai comandar PMDB e campanha de Marta em S�o Paulo

S�o Paulo, 13 - O advogado Jos� Yunes, assessor especial e um dos principais conselheiros do presidente em exerc�cio Michel Temer, assumiu nesta segunda-feira, 13, a presid�ncia municipal do PMDB de S�o Paulo. Ele substitui o ex-secret�rio municipal de Educa��o da capital, Gabriel Chalita, que deixou o partido para ser candidato a vice na chapa de reelei��o do prefeito Fernando Haddad (PT).

Segundo o presidente estadual do PMDB-SP e l�der do partido na C�mara, deputado Baleia Rossi, a escolha � uma sinaliza��o clara de que a campanha da senadora Marca Suplicy � prefeitura de S�o Paulo ser� priorit�ria para o PMDB nacional. Yunes afirma que assume o partido para exercer uma fun��o estrat�gica na campanha. "Vou nortear a campanha no trabalho de coordena��o pol�tica", disse o novo presidente do partido na capital.

Yunes, Baleia e Marta dever�o se reunir semanalmente para definir os rumos da campanha. "Na pr�xima segunda-feira vamos conversar sobre coliga��es com outros partidos, estrat�gia financeira e de marketing", disse. O PMDB est� "conversando" com PPS e PV, e n�o descarta uma alian�a com o PSD no primeiro turno. O cen�rio ideal para o partido seria uma composi��o com Marta na cabe�a da chapa e o vereador Andrea Matarazzo (PSD) na vice.

Reservadamente, aliados de Temer dizem que o objetivo do presidente em exerc�cio � isolar o prefeito Fernando Haddad na disputa e promover uma campanha sem agress�es entre os candidatos dos partidos que comp�em a base de apoio ao governo interino no Congresso. S�o eles: o PSD, que deve lan�ar Matarazzo como pr�-candidato; e o PSDB, que tem o empres�rio Jo�o Doria como pr�-candidato.

Entre os tucanos, a estrat�gia � a mesma: adotar como alvo comum o candidato do PT e construir pontes para uma eventual alian�a no segundo turno.

PSB

O PSB promoveu nesta segunda-feira, 13, um ato pol�tico para anunciar oficialmente o apoio � pr�-candidatura de Jo�o Doria. No evento, o vice-governador de S�o Paulo, M�rcio Fran�a, que � presidente da legenda em S�o Paulo e integra a Executiva nacional, afirmou que a alian�a com Doria deve ser o pren�ncio de um pacto nacional entre os dois partidos. "O que aconteceu em S�o Paulo pode acontecer no Brasil", disse o pessebista.

Fran�a � o principal articulador do projeto de lan�ar o governador Geraldo Alckmin � presid�ncia em 2018. Ele j� disse em diversas ocasi�es que, se a candidatura n�o se viabilizar dentro do PSDB, Alckmin poderia concorrer pelo PSB. Se Alckmin sair candidato, Fran�a assume o governo de S�o Paulo.

Al�m do PSB, a campanha de Doria espera anunciar em breve apoio do DEM e do PPS, partido que tamb�m est�o na �rea de influ�ncia de Alckmin no Estado. Os tucanos esperam ainda conseguir o apoio do PMB, PV, Solidariedade e PTB.