Bras�lia - O secret�rio de Macroavalia��o Governamental do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Leonardo Albernaz, negou que interesses pol�ticos tenham motivado a avalia��o da institui��o sobre as contas do governo Dilma Rousseff em 2014 nessa segunda-feira, 13.
Segundo Gleisi, a gest�o or�ament�ria feita em 2015, com os decretos de suplementa��o, foi a mesma gest�o or�ament�ria de 2009, quando se mandou a altera��o da meta para o Congresso, que s� foi aprovada em outubro. "Entre o envio da meta e a aprova��o da meta, v�rios decretos de suplementa��o or�ament�ria foram feitos. O Tribunal de Contas da Uni�o n�o teve nenhuma restri��o no seu relat�rio das contas de 2009 sobre isso. Ent�o, eu pergunto: por que, nesse sentido, em 2015, o Tribunal fez todas essas restri��es?", questionou Gleisi.
Apesar de dizer desconhecer o caso citado por Gleisi, o secret�rio disse que a decis�o deve ter sido baseada em casos concretos de 2008, sem influ�ncia em casos posteriores. "N�o conhe�o o caso de 2008 e n�o tenho como falar sobre ele. Agora, tenho certeza que em nenhum momento o Tribunal se manifestou sobre decretos de abertura de cr�dito em desacordo com a lei or�ament�ria", afirmou.
"A� quando se manifesta j� quer executar a presidenta", rebateu a senadora.
"O Tribunal n�o tem nenhum tipo de interesse de afastar uma presidente, essa atribui��o n�o � de um auditor, n�o � nem mesmo do TCU. O m�ximo que o TCU possa fazer em rela��o aos atos da presidente s�o coisas muito espec�ficas", respondeu o secret�rio.
"Ele (o TCU) pode fazer a emiss�o do parecer pr�vio como foi feito em 2014, embora tenha proposto a rejei��o, ele n�o prop�s por um ato espec�fico, mas por um conjunto de atos. S� para esclarecer, n�o h� nenhum tipo de movimenta��o do Tribunal ou de qualquer auditor no sentido de afastar algu�m."