O ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-PB) pediu demiss�o na tarde desta quinta-feira. A sa�da ocorre ap�s ele ter sido citado em dela��o premiada do ex-presidente da Transpetro, S�rgio Machado. Alves � o terceiro do primeiro escal�o do presidente interino Michel Temer a cair em pouco mais de um m�s de governo. A informa��o foi confirmada pela assessoria de imprensa do Planalto. O ex-presidente da Transpetro diz ter pago a Henrique Alves R$ 1,55 milh�o.
O governo j� sofreu outras duas baixas com a sa�da de Romero Juc� (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transpar�ncia) sempre em situa��es de crise envolvendo a Opera��o Lava-Jato.
Henrique Alves � acusado de atuar politicamente para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS. Segundo o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, Alves e o presidente da C�mara dos Deputados afastado, Eduardo Cunha(PMDB-RJ) recebiam valores indevidos em forma de doa��es oficiais e, em troca, atuavam em favor de empreiteiras.
A queda do terceiro ministro de Temer ocorre um dia depois de o prox�mo interino ter sido citado em dela��o de S�rgio Machado. Segundo o delator, ele teria atuado apara receber verbas il�citas para a campanha � Prefeitura de S�o Paulo do candidato Gabriel Chalita. Temer nega a den�ncias e afirma qe as afirma��es o ex-diretor da Transpetro "n�o s�o ver�dicas".
Na carta de demiss�o enviada ao presidente interino, o agora ex-ministro do Turismo afirma que tomou a decis�o de deixar a pasta para “n�o criar constrangimentos” ou “qualquer dificuldade” para o governo. Estou seguro de que todas as ila��es envolvendo o meu nome ser�o esclarecidas. Confio nas nossas institui��es e no nosso Estado Democr�tico de Direito. Por isso, vou me dedicar a enfrentar as den�ncias com serenidade e transpar�ncia nas inst�ncias devidas”, diz Alves em um trecho da carta a Temer.
No documento, Alves agradece a lealdade, amizade e o “compromisso de uma longa vida pol�tica e partid�ria” de Temer. “Sempre estaremos juntos nessa trincheira democr�tica em busca de uma na��o melhor. A sua, a minha, a nossa luta continuam. Pelo meu Rio Grande Norte e pelo nosso Brasil”, escreveu o ex-ministro na carta. (Com ag�ncia)