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Estado de Minas

'Banco da propina' da Odebrecht girou US$ 1,6 bi, aponta delator


postado em 20/06/2016 16:31

S�o Paulo, 20 - O executivo Vin�cius Veiga Borin, novo delator da Opera��o Lava Jato, afirmou que o Meinl Bank Antigua, supostamente adquirido pela Odebrecht para repassar propinas no exterior, movimentou pelo menos US$ 1,6 bilh�o.

Em depoimento prestado no dia 17 ao procurador regional da Rep�blica Orlando Martello, o delator declarou que "tem conhecimento que o Meinl Bank tem contas operacionais da Odebrecht, da mesma forma em nome de offshores". Ele n�o revelou, por�m, os nomes das offshores e nem quem as controla.

Vin�cius Borin relatou transfer�ncias "suspeitas" das contas associadas � Odebrecht que somam ao menos US$ 132 milh�es. Ele trabalhou em S�o Paulo na �rea comercial do Antigua Overseas Bank (AOB), entre 2006 e 2010. Borin e outros ex-executivos do AOB se associaram a Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo Soares, ent�o integrantes do Departamento de Opera��es Estruturadas - nome oficial da central de propinas da empreiteira, segundo Lava Jato - da Odebrecht para adquirir a filial desativada do Meinl Bank, de Viena, em Antigua, para�so fiscal no Caribe.

A empreiteira est� negociando acordo de leni�ncia. Seu principal executivo, Marcelo Odebrecht, est� pr�ximo de acertar dela��o premiada com a for�a-tarefa da Lava Jato.

Em seu depoimento, Vin�cius Borin disse que "n�o pode afirmar" que Marcelo Odebrecht tinha conhecimento da estrutura financeira do esquema. "Mas pelo volume de dinheiro e da estrutura criada considera ser imposs�vel ele (Odebrecht) n�o ter tido conhecimento de seu funcionamento", argumentou o delator.


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