(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Foragido de opera��o que investiga propina a Eduardo Campos � achado morto em PE


postado em 22/06/2016 22:07 / atualizado em 22/06/2016 23:04

O empres�rio Paulo C�sar de Barros Morato, �nico foragido da Opera��o Turbul�ncia, deflagrada ontem (21) pela Pol�cia Federal, foi encontrado morto na noite de hoje (22) em um motel em Olinda (PE). A informa��o foi confirmada pela Pol�cia Federal (PF) em Pernambuco.

A opera��o investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro em Pernambuco e Goi�s e que teria movimentado mais de R$ 600 milh�es desde 2010 e que teria rela��o com campanhas eleitorais do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato � Presid�ncia da Rep�blica Eduardo Campos, morto em um acidente de avi�o em 2014.

Ainda n�o h� informa��es sobre as circunst�ncias da morte de Morato. A PF acompanha o caso, mas a responsabilidade da investiga��o � da Pol�cia Civil. “Se, porventura durante o percurso das investiga��es, alguma circunst�ncia aponte v�nculos ou tenha liga��o com os fatos que est�o sendo apurados dentro da Opera��o Turbul�ncia poderemos entrar no caso”, informou a PF em nota.

De acordo com um funcion�rio do motel que pediu para n�o ser identificado, o empres�rio entrou no local por volta de 11h40. A equipe do estabelecimento come�ou a suspeitar de que algo estava errado por causa da demora em sair, porque as liga��es feitas para o quarto n�o eram atendidas e por um mau cheiro vindo de dentro do local. A Pol�cia Militar foi chamada e arrombou a porta, encontrado Morato sem vida na cama. O funcion�rio relatou ainda que ele vestia cal�a jeans e estava sem camisa e que n�o havia marcas de sangue vis�veis. O corpo ainda est� no motel.

Na ter�a-feira, a PF cumpriu quatro das cinco pris�es preventivas decretadas na opera��o: Apolo Santana Vieira, Eduardo Freire Bezerra Leite e Jo�o Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, l�deres da organiza��o, e Arthur Roberto Lapa Rosal, investigado com testa de ferro do grupo, assim como o empres�rio encontrado morto.

De acordo com as investiga��es, Morato se apresentava como dono da empresa C�mara e Vasconcelos Loca��es e Terraplenajem, apontada como de fachada pela Opera��o Turbul�ncia. A organiza��o foi uma das compradoras do avi�o usado por Eduardo Campos na campanha presidencial.

A mesma empresa recebeu mais de R$ 18 milh�es da empreiteira OAS, proveniente de pagamento por servi�os de loca��o e terraplanagem que teriam sido realizados nas obras de Transposi��o do Rio S�o Francisco.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)