(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Justi�a mant�m r�us da Opera��o Mar de Lama na cadeia

Dois dos principais envolvidos no esquema de fraudes e desvios de recursos p�blicos em Valadares t�m habeas corpus negado


postado em 28/06/2016 06:00 / atualizado em 28/06/2016 07:35

"A decis�o ratificou, na �ntegra, os fundamentos apresentados pelo MPMG (...) no sentido de que, soltos, os acusados geram risco � ordem p�blica, � aplica��o da lei penal e � instru��o criminal" - Evandro Ventura, coordenador do Grupo de Atua��o Especial de Repress�o ao Crime Organizado (Gaeco) do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) indeferiu os habeas corpus interpostos pelos advogados de Omir Quintino e de Vilmar Rios, apontados na Opera��o Mar de Lama, respectivamente, como o chefe e o tesoureiro da organiza��o criminosa que envolve empres�rios e pol�ticos do Executivo e Legislativo de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Ambos estariam dispostos a revelar o que sabem em dela��o premiada, possibilidade que pode causar um terremoto no primeiro escal�o da prefeita Elisa Costa (PT).

Omir, homem de confian�a dela, foi o coordenador de campanha da petista. Ele � suspeito de pagar despesas da campanha com propina em contratos envolvendo o Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (Saae), autarquia da qual foi diretor-geral at� maio, quando foi preso sob a acusa��o de desvio de dinheiro p�blico. A prefeita j� refutou a acusa��o.

O advogado de Omir, Rui Ant�nio da Silva, optou por n�o comentar o resultado do habeas corpus e negou que esteja negociando a dela��o do cliente. Mas, nos bastidores, aliados cochicham que Omir estaria sendo pressionado pela fam�lia para contar o que sabe.

Os parentes de Vilmar, que tamb�m era diretor no Saae, estariam insistindo na negocia��o. H� quem diga que ele j� contou algumas hist�rias aos investigadores da Mar de Lama, que estariam aguardando a homologa��o da dela��o pelo Judici�rio. O advogado dele, Ronald Amaral J�nior, lamentou o indeferimento do habeas corpus: “N�o h� raz�o para a pris�o preventiva. Meu cliente n�o traz perigo � ordem p�blica”.

J� o promotor Evandro Ventura, coordenador do Grupo de Atua��o Especial de Repress�o ao Crime Organizado (Gaeco) do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), pensa diferente: “A decis�o ratificou, na �ntegra, os fundamentos apresentados pelo MPMG e acatados pelo juiz da comarca de Governador Valadares, no sentido de que, soltos, os acusados geram risco � ordem p�blica, � aplica��o da lei penal e � instru��o criminal”.

Na �ltima quinta-feira, os desembargadores tamb�m indeferiram o recurso de Roberto Carvalho, dono da Valadarense, a empresa de �nibus que det�m o monop�lio do servi�o de transporte de passageiros no munic�pio. O Gaeco acusa o empres�rio de ter pago a Omir para que ele capitaneasse votos na C�mara Municipal em favor de projetos de lei de interesse da empresa.

Omir, segundo as investiga��es, determinava a Vilmar que pagasse os vereadores que faziam parte do esquema. Cinco parlamentares est�o presos. Outros sete, afastados por decis�o judicial. Os dois ex-diretores do Saae e o dono da Valadarense s�o r�us, na companhia de mais 33 pessoas, na den�ncia encaminhada pelo MPMG e aceita pela Justi�a estadual.

 

 

 

 

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)