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Estado de Minas

Dilma n�o participou de pedaladas, diz diretor do MDA na comiss�o do impeachment


postado em 29/06/2016 16:49

Bras�lia, 29 - O diretor do Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio (MDA), Jo�o Luiz Guadagnin, afirmou nesta quarta-feira, 29, � comiss�o especial do impeachment do Senado, que a presidente afastada, Dilma Rousseff, n�o participou de atos relativos ao Plano Safra.

Dilma � acusada de ter atrasado repasses ao Banco de Brasil (BB) para pagamento do programa de cr�dito agr�cola, pr�tica que ficou conhecida como "pedalada fiscal". "N�o h� responsabilidade da presidente nesse processo. Em 20 anos de governo federal, a �nica reuni�o que tive com algum presidente foi em 2000, com Fernando Henrique, sobre cr�ditos para assentados em reforma agr�ria. Nunca estive com Lula ou Dilma. No �ltimo Plano Safra, as discuss�es sobre juros e subs�dios ficaram estritamente no plano t�cnico. N�o h� envolvimento nem dos ministros", declarou.

De acordo com Guadagnin, n�o h� prazo para o governo repassar a verba ao BB, mas sim para uma atualiza��o monet�ria. "Corre��o monet�ria n�o � juro. � atualiza��o do valor da moeda", disse. Ele afirmou que h� at� mesmo desejo dos bancos de poder participar da a��o porque permite fidelizar clientes e � lucrativa. "N�o � opera��o de cr�dito, � presta��o de servi�o, e h� uma competi��o enorme desde 1992 por essa presta��o de servi�os."

Informante

A comiss�o especial do impeachment do Senado tamb�m ouviu nesta quarta-feira o procurador do Banco Central (BC) Marcel Mascarenhas dos Santos. Ele pediu para depor como informante por ter atuado como advogado p�blico em processos no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e no Congresso no caso.

Santos disse que havia diverg�ncia t�cnica dentro do TCU sobre a forma como deveriam ser contabilizadas as d�vidas da administra��o federal no caso das "pedaladas". "Posso citar, por exemplo, que a Secretaria de Recursos do Tribunal de Contas da Uni�o (Srur), no parecer de outubro ou novembro de 2015, diz que agiu certo o Banco Central ao n�o registrar tais passivos. Est� no parecer da Srur. Prop�s, inclusive, a cria��o de uma outra s�rie estat�stica que pudesse contemplar tudo isso. Ent�o, havia uma s�ria diverg�ncia t�cnica, uma quest�o complexa, in�dita, que s� foi pacificada em dezembro."

Neste momento, os senadores ouvem o chefe-adjunto do Departamento Econ�mico do BC, Fernando Rocha. Depois de Rocha, ser� ouvido o subsecret�rio de Pol�tica Fiscal do Tesouro Nacional, Paulo Jos� dos Reis Souza. Essas s�o as �ltimas testemunhas a serem inquiridas pela comiss�o especial do impeachment. Os pr�ximos dias ser�o usados pelos membros do colegiado para an�lise do parecer sobre a den�ncia, apresentado nesta segunda-feira, 27, pela junta pericial.


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