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Estado de Minas

Justi�a abre a��o contra Cachoeira, Cavendish e Adir na Opera��o Saqueador


postado em 01/07/2016 18:37 / atualizado em 01/07/2016 19:26

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio, abriu a��o penal nesta sexta-feira contra os investigados da Opera��o Saqueador. O Minist�rio P�blico Federal acusa o empres�rio Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Constru��es S/A, os operadores Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud de lavagem de R$ 370 milh�es entre 2007 a 2012, na Opera��o Saqueador.

A Procuradoria da Rep�blica, no Rio, ofereceu den�ncia contra Fernando Cavendish e mais 22 pessoas envolvidas em esquema de lavagem envolvendo verbas p�blicas federais. Dentre os denunciados est�o executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, al�m de propriet�rios e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud.

Opera��o lista 18 empresas de fachada usadas pela Delta para lavagem de R$ 370 mi

Os investigadores apuraram a atividade da empreiteira Delta e constataram que, entre os anos de 2007 a 2012, a empresa teve 96,3% do seu faturamento oriundo de verbas p�blicas, chegando ao montante de quase R$ 11 bilh�es. Desse total, mais de R$ 370 milh�es foram lavados, por meio de pagamento il�cito a 18 empresas de fachada, criadas pelos chamados “operadores” do esquema. Cachoeira, Assad e Abbud eram os respons�veis por criar as empresas fantasmas que lavavam os recursos p�blicos, por meio de contratos fict�cios, que eram sacados em esp�cie, para o pagamento de propina a agentes p�blicos, de forma a impedir o rastreamento das verbas.

Essas companhias existentes somente no papel pertencem aos dois principais grupos de operadores do esquema Delta, segundo o MPF, o liderado por Assad e o liderado por Cachoeira. No caso do primeiro grupo, Adir Assad j� foi condenado pelo juiz S�rgio Moro a nove anos e 10 meses de pris�o por utilizar suas empresas de fachada para lavar o dinheiro da propina no esquema de corrup��o na Petrobr�s. Para o MPF, ele teria adotado o mesmo modus operandi, inclusive usando as mesmas empresas fict�cias, para lavar dinheiro da Delta que teria sido direcionado para o bolso de agentes p�blicos e at� pol�ticos.


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