S�o Paulo - A Pol�cia Federal informou que seis funcion�rios da Eletronuclear que integravam o n�cleo operacional das fraudes da empresa tiveram a pris�o preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial.
O almirante j� � r�u em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio. Othon Pinheiro � acusado de corrup��o e lavagem de dinheiro, acusado de receber ao menos R$ 4,5 milh�es em propinas para facilitar a contrata��o dos cons�rcios respons�veis pelas obras da usina de Angra 3.
O caso do almirante e de outros 13 acusados de participar do esquema de desvios nas obras da usina de Angra 3, estava sob responsabilidade do juiz S�rgio Moro, que cuida das a��es da Lava-Jato na Justi�a Federal no Paran�. Por determina��o do Supremo Tribunal Federal (STF), o caso da Radioatividade foi deslocado para a Justi�a Federal no Rio.
Cento e trinta policiais federais cumprem, no Estado no Rio de Janeiro e em Porto Alegre/RS, al�m das seis pris�es preventivas, outros tr�s mandados de pris�o tempor�ria, nove de condu��o coercitiva e 26 mandados de busca e apreens�o, todos expedidos pela 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A a��o est� sendo realizada em conjunto com o Minist�rio P�blico Federal.
As investiga��es da PF apontam que um clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados �s obras da Usina Nuclear de Angra 3.
A Opera��o Pripyat apura os crimes de corrup��o, peculato, organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro, sendo um desdobramento no Rio de Janeiro da 16º fase da Opera��o Lava-Jato denominada Radioatividade.
O nome da Opera��o refere-se � cidade ucraniana que se tornou uma esp�cie de "cidade fantasma" ap�s o acidente nuclear em Chernobyl.