Cunha pede que PMDB avalie se deve participar de disputa por C�mara

Bras�lia, 09 - Ap�s oficializar a ren�ncia � presid�ncia da C�mara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) recorreu ao grupo de WhatsApp da bancada do PMDB para tratar de sua sucess�o. Nas trocas de mensagens, segundo peemedebistas que fazem parte do grupo no aplicativo, Cunha ressalta que � necess�rio o partido avaliar se de fato deve participar da disputa pela presid�ncia da Casa.

At� ontem, cinco deputados j� haviam apresentado oficialmente seus nomes, sendo dois do PMDB, um do PP, um do Solidariedade e um do PTN. Dos cinco, dois s�o advers�rios de Cunha: Fausto Pinato (PP-SP), que foi destitu�do da relatoria do processo contra o peemedebista no Conselho de �tica, e Marcelo Castro (PMDB-PI), ex-ministro da Sa�de do governo Dilma Rousseff.

�Ele diz que � para verificar se o PMDB deve entrar, se tem de fato chance�, afirmou um deputado que integra o grupo. Segundo integrantes da bancada, Cunha est� �mais para o lado do Centr�o do que do pr�prio PMDB�. De acordo com outro deputado da bancada, nas mensagens Cunha diz que a elei��o deve ser o mais breve poss�vel. Lembra que o presidente interino, Waldir Maranh�o (PP-MA), enfrenta um processo de cassa��o dentro do PP, e que isso poderia abrir um nova disputa na Mesa para o cargo de primeiro-vice-presidente da Casa.

Apesar de sempre ter feito parte do grupo de mensagens, Cunha tinha uma participa��o espor�dica. Segundo relatos, ele postava apenas notas, que distribu�a � imprensa, para conhecimento pr�vio dos colegas.

Cunha passou o dia ontem na resid�ncia oficial da C�mara. At� o fim da tarde, o movimento no local foi apenas de servidores. �Ele ficou em casa, mas me ligou � tarde para dizer que n�o ia querer participar das discuss�es sobre a disputa pela presid�ncia da C�mara. E que queria voltar �s atividades para resgatar a sua vida�, afirmou o l�der do PTB, Jovair Arantes (GO), aliado do peemedebista.

Ao ser informado sobre a troca de mensagens, Jovair disse: �Ele � ativo politicamente, mas me disse que n�o vai se meter�. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.