"O governo trabalha com a ideia da base ter um candidato �nico. N�s estamos trabalhando para isso. A f�rmula, eles (os partidos) t�m. � poss�vel construir", declarou Eliseu Padilha. O ministro reconhece as dificuldades de existir unidade na aposta em um nome para a presid�ncia da C�mara e salientou que "o governo n�o tem predileto e nem tem veda��o a ningu�m". Instantes depois, o PMDB anunciava que Carlos Marun (MS), Osmar Serraglio (PR) e Marcelo Castro (PI) disputavam a indica��o do partido para o posto.
"A expectativa inicial era de que o partido (PMDB) n�o lan�asse nome. Mas, com todo mundo lan�ando (candidato)....", afirmou, depois, Geddel, para quem haver�, "naturalmente", um segundo turno na elei��o da C�mara.
Segundo Padilha, o presidente em exerc�cio, Michel Temer, e todos os ministros do pal�cio e assessores do presidente est�o trabalhando por um �nico nome. "N�s queremos unidade. Se n�o for poss�vel, logo que se encerre a vota��o, que se tenha selada a unidade da base, independentemente de candidato", prosseguiu Padilha, advertindo que o governo "n�o pode ter arranh�o na base" porque h� muitas mat�rias importantes a serem aprovadas no Congresso. "N�o podemos correr riscos", acrescentou, ainda antes da indica��o de um nome do PMDB.
O ministro Geddel, por sua vez, tamb�m falou das dificuldades de unir a base em torno de um �nico candidato. "A tend�ncia � ter mais de um, mas a gente torce, at� o final, para que se chegue a uma redu��o do n�mero de candidatos", afirmou, acrescentando que n�o acredita em racha na base governista.
Para ele, passada a elei��o, os problemas criados com as disputas ser�o superados. "Problema teria se houvesse interven��o do governo. A� algu�m poderia se queixar", desabafou o ministro, insistindo que o governo n�o tem prefer�ncias de nomes. Ele pediu paci�ncia para que se aguarde os resultados da vota��o. As declara��es dos ministros foram dadas ap�s apresenta��o da cartilha da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) com as "condutas vedadas aos agentes p�blicos federais em elei��es - 2016", no anexo do Planalto.