Bras�lia – O principal candidato do PMDB � presid�ncia da C�mara dos Deputados, Marcelo Castro (PI), preferiu n�o tratar da disputa entre Dilma Rousseff e Michel Temer em seu discurso. O deputado foi ministro de Dilma e � visto pela oposi��o como uma rea��o a Temer, sendo o candidato favorito do PT.
Em defesa da C�mara como institui��o, Castro afirmou que iria dialogar com todos os partidos. "Nenhum partido, nenhuma pessoa ser� discriminada, ser� exclu�da. N�o tomarei nenhuma decis�o arbitr�ria ou personal�stica", afirmou.
O deputado tamb�m falou sobre a import�ncia da C�mara se recompor diante da sociedade. "Precisamos vestir aqui, humildemente, as sand�lias da humildade. Precisamos conquistar a confian�a, o respeito da sociedade, para que a sociedade brasileira n�o nos envergonhe em manifesta��es populares com aquelas plaquetas 'voc�s n�o nos representam'", disse.
Carlos Manato
Em discurso perform�tico, o deputado Carlos Manato (SD-ES) rasgou o texto preparado por sua assessoria e disse que, em sua plataforma de campanha, defende que deputados trabalhem de segunda a sexta-feira. "Eu vim propor a voc�s uma coisa diferente. Que segunda-feira, quinta-feira a tarde, sexta-feira � tarde, eu venha trabalhar. Eu vou receber o povo", disse.
O Solidariedade n�o reconhece Manato como candidato do partido e ele conta apenas com seu pr�prio apoio. O deputado disse, aos gritos, que a vota��o � secreta, e que todos podem votar � vontade em quem quiser, sem precisar prestar contas aos l�deres de bancada depois.
F�bio Ramalho
Candidato alternativo do PMDB, o deputado F�bio Ramalho (MG) criticou em seu discurso o que chamou de "interfer�ncia" do Supremo Tribunal Federal (STF) no Legislativo.
"N�o podemos considerar normal que o Judici�rio interfira tanto no Congresso como vimos acontecer ultimamente. N�o podemos mais aceitar que apenas os l�deres partid�rios decidam os rumos dessa Casa", protestou o deputado.
Al�m de Ramalho, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), que foi escolhido pela maioria da bancada, tamb�m est� na disputa.