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Estado de Minas

Temer parabeniza Maia e comemora perspectiva de boa rela��o com Legislativo


postado em 14/07/2016 16:07 / atualizado em 14/07/2016 16:31

(foto: J. Batista / Câmara dos Deputados)
(foto: J. Batista / C�mara dos Deputados)

O presidente em exerc�cio, Michel Temer, parabenizou pessoalmente o novo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na visita feita por ele ao Pal�cio do Planalto no fim da manh� desta quinta-feira.  Temer, primeiramente, conversou a s�s com Maia. Comemoraram as boas rela��es que acreditam que dominar�o Executivo e Legislativo daqui para a frente, e refor�aram o desejo de que a instabilidade estabelecida no Congresso nos �ltimos meses seja superada.

Quando Maia chegou ao gabinete de Temer, o ex-secret�rio-geral da C�mara Mozart Vianna de Paiva, que agora assessora o presidente em exerc�cio, era um dos que o aguardava. Temer, ao ver o forte abra�o que ambos trocaram, brincou com Maia: "N�o vai me levar o Mozart daqui n�o �?". Maia, rindo, respondeu que "j� estava pensando nisso" e os dois entraram no gabinete, para uma r�pida conversa a s�s.

Chegaram ao Planalto em seguida o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os l�deres do governo na C�mara, no Senado e no Congresso. O ministro Geddel Vieira Lima tamb�m acompanhou o encontro. O fato de ter um presidente da C�mara aliado, que exercer� o papel de vice-presidente durante as viagens internacionais do presidente em exerc�cio, � "um al�vio" para o governo, segundo assessores.

Nas conversas no Planalto, o resultado da vota��o da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a, que derrotou o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e mandou seu processo para o plen�rio, onde ser� apreciado em agosto, tamb�m foi rapidamente tratado. O consenso � de que o quadro � totalmente desfavor�vel ao peemedebista.

Com este cap�tulo encerrado h� quem defenda que se comecem a destravar nomea��es a partir da semana que vem. Uma delas dever� ser do Minist�rio do Turismo. O resultado da madrugada deixou claro o isolamento de Marcelo Castro, ex-ministro da Sa�de de Dilma que, de acordo com as primeiras avalia��es, s� conseguiu cerca de quatro dos 28 votos dos peemedebistas que estavam insatisfeitos e haviam anunciado alinhamento com ele. O esvaziamento de Castro ajuda no realinhamento que o governo ter� de fazer agora, embora a avalia��o inicial seja de que os danos decorrentes do processo dessa quarta s�o pequenos. Mesmo assim, um trabalho de conversa e aproxima��o com quem possa ter ficado chateado com alguma coisa ser� feito. Por isso mesmo, o governo vai conversar com todos os candidatos.

A vit�ria de Maia � boa para o governo principalmente porque acabou atingindo o Centr�o, que sairia muito fortalecido caso Rog�rio Rosso (PSD-DF) vencesse. O sinal de que as coisas n�o ficaram t�o ruins, na avalia��o do governo, foi o abra�o de Rosso e Maia.

Com rela��o a Andr� Moura (PSC-SE), l�der do governo na C�mara, ligado a Cunha, interlocutores do governo dizem que nada muda e que, com a vit�ria de Maia, os dois ganharam. Moura seguiria l�der e Maia, agora, presidente da C�mara. "Duas for�as importantes com seus respectivos importantes espa�os".


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