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Estado de Minas

"Ainda espero apoio de A�cio e Lacerda", diz D�lio Malheiros

Vice garante que n�o vai desistir da disputa, como em 2012, e que representa a continuidade na PBH


postado em 19/07/2016 06:00 / atualizado em 19/07/2016 07:29

(foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)
(foto: Euler J�nior/EM/D.A Press)

Quatro anos depois de desistir de sua candidatura a prefeito para compor chapa com o ent�o candidato � reelei��o Marcio Lacerda (PSB), desta vez o vice-prefeito D�lio Malheiros (PSD) descarta qualquer possibilidade de n�o disputar o comando de Belo Horizonte. E diz ainda ter “esperan�a” de ter Lacerda e o senador A�cio Neves (PSDB) ao seu lado nestas elei��es – embora ambos j� tenham anunciado apoio a outros candidatos. Para ele, o eleitorado deve digitar seu n�mero nas urnas pelo seu hist�rico profissional e porque � um homem “correto e honesto”. Nesta entrevista ao Estado de Minas – a segunda da s�rie, iniciada domingo, com os pr�-candidatos a prefeito de BH –, D�lio promete que, se eleito, vai dobrar o n�mero de matr�culas de crian�as na educa��o infantil at� o fim de seu mandato.

 


Por que o eleitor de Belo Horizonte deve votar no senhor para prefeito?

Porque eu tenho uma hist�ria grande com Belo Horizonte. Cheguei aqui com 16 anos de idade, menino vindo do Jequitinhonha, morei em rep�blica, estudei, trabalhei, constru� minha fam�lia, exerci minha profiss�o de advogado por 25 anos, sempre na defesa do consumidor, me candidatei a vereador e a deputado e fui dos mais votados. Assumi a vice-prefeitura, fui secret�rio do Meio Ambiente, tenho uma experi�ncia de trabalho pela cidade e pelas pessoas que vivem aqui. Tenho um hist�rico de homem correto, honesto. Portanto, acho que votando em mim o eleitor tem a garantia da continuidade das principais conquistas de Belo Horizonte.

Qual � hoje o principal problema de Belo Horizonte? Como o senhor vai resolv�-lo?
O maior desafio de Belo Horizonte � dar continuidade �s conquistas na educa��o. � aumentar o �ndice de atendimento das Umeis, que hoje atendem 35% das crian�as, e � preciso pelo menos uns quatro anos para chegar a 70%. A quest�o � melhorar a educa��o b�sica, melhorar a seguran�a p�blica, que � um problema s�rio. A seguran�a p�blica � um problema do estado e da Uni�o, mas voc� precisa assumir o compromisso de melhorar. E melhorar como? Aumentando o efetivo da guarda municipal, iluminando melhor a cidade, utilizando o centro de opera��es e integrando o sistema de c�meras particulares ao novo sistema p�blico. Enfim, temos que adotar mecanismos para gastar muito, porque o grande desafio � melhorar a gest�o p�blica sem gastar muito dinheiro.

Nas elei��es de 2012 o senhor se apresentou como candidato de oposi��o ao prefeito Marcio Lacerda e poucos dias antes do registro da candidatura desistiu e ainda se aliou a ele. Que certeza o eleitor pode ter de que o senhor n�o vai desistir novamente?
Eu n�o vou desistir da minha candidatura, evidentemente que eu dependo de a conven��o do partido  aprovar o meu nome, mas n�o serei mais vice-prefeito em hip�tese alguma. Meu �nico prop�sito � ser candidato a prefeito. O eleitor me acompanha h� 12 anos e sabe que todas as minhas op��es pol�ticas n�o foram para atender aos meus interesses, mas os da cidade e do estado de Minas Gerais. Quando eu desisti de ser candidato para virar vice do Marcio tamb�m tinha um ingrediente ideol�gico. Eu sempre fiz oposi��o ao PT, e eu disse ao Marcio: se voc� deixar o PT, conte comigo. Como houve a cis�o entre o Marcio e o PT, eu passei a apoi�-lo. N�o estou arrependido, aprendi muito na administra��o. Eu tenho hoje uma bagagem bem maior da que tinha h� quatro anos. Eu assumi v�rios problemas e ajudei a resolver v�rios problemas em Belo Horizonte.


O senhor se sente tra�do por Marcio Lacerda por ele n�o estar apoiando a sua candidatura?

Ningu�m tem essa certeza. N�s estamos ainda no processo de conversas e di�logo com v�rios partidos. Com quem voc� n�o me v� conversar � com o PT, a quem sempre fiz oposi��o. Mas eu tenho conversado muito com o prefeito, com o senador (A�cio Neves) e o grupo dele, e tenha certeza de que muita coisa ainda pode acontecer at� 15 de agosto, que � a data de registro das candidaturas. Eu n�o dou palpite no que acontece em outros partidos. Eu n�o falo no que acontecer� com o candidato do PSDB, o candidato do prefeito Marcio Lacerda e do PSB, mas tenho esperan�a e fiz a minha parte.

Qual � a sua esperan�a?

De ter ainda o apoio do Marcio Lacerda e, num consenso, at� do grupo do senador A�cio Neves. Eu fiz a minha parte para construir essa situa��o. Eu n�o estou em um partido, nem no outro. E dialogo muito bem com os dois lados. A garantia da administra��o, dos bons projetos e da continuidade dessa alian�a que deu certo � fechar em torno do meu nome. Contudo, se isso n�o for poss�vel, tenha certeza de que eu vou fazer uma campanha limpa, barata, honesta, com o prop�sito de dar continuidade aos bons projetos e inovando, claro.

O senhor diz que tem boa rela��o com o prefeito e nunca trouxe problema a ele. Por que o prefeito n�o est� com o senhor agora?

Pergunte a ele. Isso a� � uma quest�o complexa. Ele � presidente de um partido, que por sua vez exige �s vezes o chamado cabe�a de chapa. Eu n�o fui para o PSB para ir para um partido isento (ele saiu do PV e foi para o PSD) e que eu possa, no futuro, como est� acontecendo agora, quem sabe ter o apoio dos dois lados. Eu ainda nutro essa hip�tese porque eu trabalhei para isso e tenho essa condi��o de suceder ao prefeito Marcio Lacerda e de ter o apoio de toda a estrutura na minha campanha.

Com quem o senhor espera contar em um eventual segundo turno?
Eu vou olhar o que for melhor para Belo Horizonte. Espero estar no segundo turno e ter o apoio daquele que n�o passou para o segundo turno. Consequentemente, e em face da minha hist�ria, que seja algu�m ligado ao Marcio Lacerda e ao senador, porque � um grupo pol�tico s�.


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