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Estado de Minas

Em sabatina, Russomanno se irrita ao ser indagado sobre liga��o com Universal

"Eu n�o vou responder pergunta discriminat�ria. A pr�xima. Eu n�o vou discutir religi�o", afirmou o deputado, pr�-candidato a Prefeito de S�o Paulo


postado em 29/07/2016 12:19 / atualizado em 29/07/2016 12:50

S�o Paulo - L�der nas pesquisas de inten��o de votos � Prefeitura de S�o Paulo, o deputado federal Celso Russomanno (PRB) se irritou ao ser indagado se teria em seu governo, caso seja eleito, membros da Igreja Universal do Reino de Deus, que controla seu partido. Durante sabatina realizada nesta sexta-feira, 29, pelo portal UOL, o jornal Folha de S.Paulo e o SBT, Russomanno disse, e repetiu algumas vezes, que n�o responderia � pergunta por consider�-la discrimina��o religiosa.

"Eu n�o vou responder pergunta discriminat�ria. A pr�xima. Eu n�o vou discutir religi�o", afirmou o deputado, que indagou aos entrevistadores se sabiam qual a religi�o dos ministros do governo do presidente em exerc�cio, Michel Temer (PMDB), bem como dos secret�rios municipais de S�o Paulo.

Ele foi lembrado que um dos ministros de Temer, Marcos Pereira, da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, � bispo licenciado da Igreja Universal, presidente do PRB e ainda coordenou a campanha de Russomanno a prefeito em 2012. "E os outros?", indagou o deputado antes de reafirmar que n�o falaria sobre religi�o. Russomanno lembrou ainda que, apesar da liga��o com evang�licos, � cat�lico e que governar� "para todos".

O candidato a prefeito pelo PRB disse estar tranquilo de que ser� absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo no qual � acusado de peculato e j� foi condenado em primeira inst�ncia pelo uso, entre 1997 e 2001, de uma funcion�ria da C�mara dos Deputados em sua produtora de v�deo, a ND.

"S� em abril de 2001 foi criada uma verba para que assessores dos deputados tivessem local para trabalhar nos Estados e at� ent�o trabalhavam nos locais dos profissionais. Os deputados m�dicos tinham assessores no consult�rio, os advogados em escrit�rios e era uma constante para todo mundo", disse. "Existem 116 casos an�logos ao meu e todos foram arquivados", completou.

Russomanno defendeu ainda fato de assessores trabalharem no Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INDC), segundo ele uma Organiza��o N�o-Governamental (ONG) que atende gratuitamente consumidores e ainda tem o im�vel e outros custos pagos com o sal�rio de deputado. "� uma entidade sem fins lucrativos que j� atendeu 360 mil pessoas de casos que n�o foram judicializados.

O candidato do PRB procurou demonstrar distanciamento do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que ir� votar pela cassa��o do parlamentar, "considerando que existem todos os motivos para que ocorra" e ainda lembrou que, como l�der do PRB, indicou o relator do processo contra o ex-presidente da C�mara no Conselho de �tica da Casa, deputado Fausto Pinato, agora no PP.

O deputado evitou comentar a proposta de financiamento privado de campanhas eleitorais, disse que as suas campanhas sempre s�o "humildes" e atacou o prefeito Fernando Haddad (PT), advers�rio pol�tico de Russomanno. "Quanto mais se complicam as elei��es, menos transparentes ficam", disse. "Em 2012, eu gastei R$ 6,9 milh�es e o atual prefeito R$ 66 milh�es. De onde vem todo esse dinheiro?", indagou".


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