"Eu n�o vou responder pergunta discriminat�ria. A pr�xima. Eu n�o vou discutir religi�o", afirmou o deputado, que indagou aos entrevistadores se sabiam qual a religi�o dos ministros do governo do presidente em exerc�cio, Michel Temer (PMDB), bem como dos secret�rios municipais de S�o Paulo.
Ele foi lembrado que um dos ministros de Temer, Marcos Pereira, da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, � bispo licenciado da Igreja Universal, presidente do PRB e ainda coordenou a campanha de Russomanno a prefeito em 2012. "E os outros?", indagou o deputado antes de reafirmar que n�o falaria sobre religi�o. Russomanno lembrou ainda que, apesar da liga��o com evang�licos, � cat�lico e que governar� "para todos".
O candidato a prefeito pelo PRB disse estar tranquilo de que ser� absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo no qual � acusado de peculato e j� foi condenado em primeira inst�ncia pelo uso, entre 1997 e 2001, de uma funcion�ria da C�mara dos Deputados em sua produtora de v�deo, a ND.
"S� em abril de 2001 foi criada uma verba para que assessores dos deputados tivessem local para trabalhar nos Estados e at� ent�o trabalhavam nos locais dos profissionais. Os deputados m�dicos tinham assessores no consult�rio, os advogados em escrit�rios e era uma constante para todo mundo", disse. "Existem 116 casos an�logos ao meu e todos foram arquivados", completou.
Russomanno defendeu ainda fato de assessores trabalharem no Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INDC), segundo ele uma Organiza��o N�o-Governamental (ONG) que atende gratuitamente consumidores e ainda tem o im�vel e outros custos pagos com o sal�rio de deputado. "� uma entidade sem fins lucrativos que j� atendeu 360 mil pessoas de casos que n�o foram judicializados.
O candidato do PRB procurou demonstrar distanciamento do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que ir� votar pela cassa��o do parlamentar, "considerando que existem todos os motivos para que ocorra" e ainda lembrou que, como l�der do PRB, indicou o relator do processo contra o ex-presidente da C�mara no Conselho de �tica da Casa, deputado Fausto Pinato, agora no PP.
O deputado evitou comentar a proposta de financiamento privado de campanhas eleitorais, disse que as suas campanhas sempre s�o "humildes" e atacou o prefeito Fernando Haddad (PT), advers�rio pol�tico de Russomanno. "Quanto mais se complicam as elei��es, menos transparentes ficam", disse. "Em 2012, eu gastei R$ 6,9 milh�es e o atual prefeito R$ 66 milh�es. De onde vem todo esse dinheiro?", indagou".