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Estado de Minas

STF ouve mais 3 testemunhas na a��o penal contra Cunha


postado em 02/08/2016 14:25 / atualizado em 02/08/2016 15:10

(foto: Lula Marques/ AGPT )
(foto: Lula Marques/ AGPT )

Depois de acompanhar, na segunda-feira, os depoimentos dos ex-diretores da Petrobras Nestor Cerver� e Paulo Roberto Costa e do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, o ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) n�o voltou nesta ter�a-feira, � 9ª Vara Criminal Federal para ouvir as outras tr�s testemunhas de acusa��o chamadas a depor no Rio de Janeiro. Os depoimentos fazem parte da a��o penal do Supremo Tribuna l Federal (STF) em que Cunha � acusado de receber US$ 5 milh�es em propina de um contrato da Petrobras.

Ao deixar a Justi�a Federal, na noite de segunda-feira, Cunha disse que decidiu assistir pessoalmente aos depoimentos para ajudar seu advogado a questionar as testemunhas. "Posso orientar o advogado em perguntas que acho que devam ser feitas, porque o advogado pode n�o ter tido a perspic�cia dos detalhes. Houve muitas contradi��es entre todos eles, muitas mentiras", afirmou.

Na manh� desta ter�a-feira prestaram depoimento S�rgio Roberto Weyne Ferreira da Costa, s�cio de Fernando Baiano da empresa Hawk Eyes, e os primos Paulo Roberto Cavalheiro da Rocha e Jo�o Luiz Cavalheiro Soares, motoristas do lobista J�lio Camargo, que, em dela��o premiada, detalhou o esquema de desvio de recursos de US$ 10 milh�es do contrato firmado entre a Petrobras e a empresa sul coreana Samsung para a compra, pela estatal, de dois navios-sonda, no valor de US$ 1,2 bilh�o.

S�rgio disse n�o se lembrar, mas que "pode" ter emprestado uma sala comercial no Leblon, em 2011, para Baiano. O local, segundo J�lio Camargo, foi usado para um encontro entre ele pr�prio, Baiano e Eduardo Cunha. Em dela��o, Camargo disse que, nesta reuni�o, Cunha cobrou pagamentos de propinas devidos a Fernando Baiano e se disse "merecedor de US$ 5 milh�es".

"N�o me lembro, faz muito tempo, mas posso ter emprestado a sala, sim. N�o sei para que foi usada", disse S�rgio Roberto Costa ao deixar a sala de audi�ncia. Antes, havia dito que n�o conhece Cunha.

O motorista Paulo Roberto confirmou que, tamb�m em 2011, levou Camargo � base a�rea do aeroporto Santos Dumont, aguardou nas imedia��es e depois levou o lobista de volta para casa. Camargo disse aos procuradores da Opera��o Lava Jato que se reuniu na base a�rea com o ent�o ministro de Minas e Energia Edison Lob�o. Na ocasi�o, o lobista disse a Lob�o que tinha sido surpreendido com requerimentos na Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle da C�mara para que fosse investigada a atua��o da Samsung em contratos com a Petrobras. Segundo Camargo, que trabalhava para a empresa sul coreana, os requerimentos eram uma forma de press�o de Cunha para que a Samsung pagasse a parte da propina devida.

"Eu nem sabia que tinha base a�rea no Santos Dumont, mas ele (Camargo) me disse para leva-lo l�, uma noite. Esperei um pouco e ele saiu. � s� isso que eu sei, n�o sei o que foi fazer na base a�rea", disse o motorista. Paulo Roberto afirmou ter sido questionado, durante a audi�ncia, se entregava pacotes para pessoas indicadas por Camargo. "Eu n�o levava encomenda nenhuma, s� levava ele para os lugares. S� conhe�o Eduardo Cunha da imprensa", declarou.


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