Dire��o nacional do PDT � quem vai decidir destino da legenda nas elei��es de Belo Horizonte

O destino do PDT nas elei��es de Belo Horizonte vai ser decidido pelo comando nacional da legenda. A expectativa � que o presidente do partido, Carlos Lupi, anuncie amanh�, em reuni�o em Bras�lia, se o PDT vai ter mesmo candidatura pr�pria ou se vai se coligar com o PSB. A conven��o que iria oficializar no domingo o nome do deputado estadual Sargento Rodrigues como candidato a prefeito de Belo Horizonte foi suspensa depois de uma confus�o envolvendo os filiados.

Parte dos militantes defendem que o partido indicasse o vereador Bruno Miranda, vice-l�der do governo na C�mara Municipal, para ser o vice de Paulo Brant, candidato do PSB e do prefeito M�rcio Lacerda (PSB) ao comando da capital. Esse grupo, liderado pela presidente do PDT mineiro, Sirlei Soalheiro, queria que o deputado, que preside a legenda na capital, colocasse em vota��o a proposta de uma coliga��o com o PSB e garantisse o direito a voto dos delegados que representam as zonais, os n�cleos de base e os movimentos sociais. Mas nem mesmo a presen�a de Lupi garantiu acordo entre as partes e conven��o teve de ser suspensa depois de pancadaria entre os militantes.

O grupo ligado a Rodrigues garante que a candidatura do deputado vai ser mantida, mas as apostas maiores s�o de um acerto com Brant. Nos bastidores, o PSB j� d� como certa a coliga��o com o PDT e a indica��o de Miranda como vice. Tanto que j� negocia alian�as que envolvem o PDT e a forma��o de chapas para vereadores. Al�m da simpatia do comando nacional, Lacerda ainda tem como padrinho dessa alian�a o prov�vel candidato do PDT �s elei��es presidenciais, Ciro Gomes, amigo pessoal do prefeito da capital. 

O deputado estadual Alencar da Silveira J�nior (PDT) disse esperar que o partido avance com a candidatura pr�pria. Segundo ele, lan�ar um candidato vai ajudar o PDT a crescer n�o s� na capital, mas tamb�m nas cidades da Regi�o Metropolitana, onde o hor�rio eleitoral tamb�m � veiculado. “Partido que n�o lan�a candidato fica estagnado”, defende. Segundo ele, a legenda precisa entrar na disputa e n�o ficar a reboque do PSB.

J� a presidente do PDT mineiro avalia que o nome do deputado vai desagregar a legenda. “Quem faz o partido e sua base. N�o vamos aceitar imposi��es. Eu tenho 30 anos de PDT e uma hist�ria de vida nesse partido. As coisas n�o podem ser assim, tem um rito e tem um estatuto que dita as regras da conven��o. Isso tem que ser respeitado”, afirmou Sirlei.

Segundo ela, o deputado se recusa a ouvir as bases do partido e n�o tem nenhum tipo de identidade com o movimento social. Ela disse que n�o sabe ao certo como vai ser a decis�o, mas acredita que ela seja submetida � aprecia��o da executiva nacional, da qual ela faz parte. Outro mineiro que integra esse colegiado � o deputado federal M�rio Heringer.