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Estado de Minas

Eduardo Paes admite que gostaria de concorrer ao governo do Rio em 2018


postado em 04/08/2016 11:01

S�o Paulo, 04 - O prefeito Eduardo Paes (PMDB) n�o descarta concorrer ao governo do Estado do Rio nas elei��es de 2018. Em entrevista concedida na manh� desta quinta-feira, 04, �

R�dio Estad�o

, o peemedebista foi indagado pela colunista do jornal Eliane Cantanhede se poderia concorrer �s elei��es presidenciais de 2018. Em resposta, Paes disse: "Chance zero (concorrer � Presid�ncia da Rep�blica em 2018)", emendando: "O caminho natural � tentar ser candidato a governador". A situa��o acontece por conta do v�cuo na pol�tica decorrente da Opera��o Lava Jato, que atinge quase todos os partidos e por estar em todos os holofotes nacionais, em raz�o das Olimp�adas.

Ao dizer que o caminho natural seria tentar o governo do Rio nas pr�ximas elei��es gerais, Paes afirmou que est� apanhando mais com os holofotes do que recebendo homenagens. "Ent�o n�o diria que, sob o ponto de vista pol�tico � a melhor coisa do mundo, tenho orgulho de ser prefeito do Rio, tenho orgulho da minha cidade e me causa muita indigna��o e irrita��o ouvir algumas cr�ticas que o Brasil e minha cidade recebem, esse permanente complexo de vira-lata, que tudo nosso � pior. Deixo a prefeitura em 31 de dezembro e quero ter um ano que vem mais tranquilo e acho que o caminho natural, nem gostaria de dizer isso porque se n�o j� ficam querendo me dar tiro, o caminho natural para quem vai bem numa prefeitura de uma cidade t�o importante como o Rio, � tentar ser candidato a governador". E, ponderou: "Mas nem isso eu sei se serei", voltando a frisar que n�o est� em seus planos ser candidato � Presid�ncia da Rep�blica. E lembrou que seu partido, o PMDB, j� tem nomes para o posto, sem citar quais.

Na entrevista � r�dio, Paes disse que a pol�tica como um todo e os pol�ticos est�o em xeque neste momento. "N�o h� nenhum partido que n�o viva essas dificuldades e n�s, pol�ticos, vivemos um per�odo sob suspeita, n�o tem jeito mesmo, diante de todas essa revela��es (Lava Jato) e de tantos absurdos, a gente fica nessa situa��o." E brincou com a colunista, que � carioca, mas reside em Bras�lia, que ela deveria voltar para o Rio de Janeiro para votar nele para governador em 2018. "J� pode at� come�ar a campanha, pedindo votos. Agora vou come�ar a apanhar aqui dos meus advers�rios no Rio, s� porque falei isso."

Sobre suas declara��es, muitas das quais pol�micas, Paes disse que d� muita entrevista e acaba falando demais, "vazando tudo para a imprensa". Por isso, pediu para n�o lhe contarem quem ir� acender a pira ol�mpica, representando o Brasil aos olhos de cinco bilh�es de expectadores de todo o mundo na abertura da Olimp�ada, nesta sexta-feira, 5. E voltou a mencionar a capacidade do Pa�s em realizar um evento do porte de uma Olimp�ada. "Apesar da crise pol�tica e econ�mica, o Brasil � capaz, mas n�o � poss�vel mais continuar nos humilhando, n�s podemos (fazer bem o evento)."

Questionado se j� ficou arrependido por causa de algumas dessas declara��es, como a de colocar um canguru no pr�dio onde est� hospedada a delega��o ol�mpica da Austr�lia, o peemedebista tascou: "Eu sou um p�ssimo diplomata, reconheci os problemas do pr�dio da Austr�lia e s� pegaram a parte do canguru, quase virou um incidente diplom�tico. Me desculpei, dei a chave da cidade a eles e quem est� feliz � minha filha de dez anos, que j� ganhou quatro cangurus de pel�cia depois que dei essa declara��o."

Ao final da entrevista, Paes convidou "a paulistada" para ir ao Rio ver os jogos ol�mpicos, mas ressaltou que n�o estava falando "paulistada" de forma pejorativa.

"Quero que todos tenham orgulho da cidade do Rio, que � t�o perto de S�o Paulo, quero ver a invas�o de paulistas aqui, um momento imperd�vel. E falar de paulistada n�o � pejorativo, pelo amor de Deus, tenho irm�os e sobrinhos que moram em S�o Paulo."


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