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Estado de Minas

Paulo Rocha (PT) defende Dilma e diz que hoje '� um dia ruim para a democracia'


postado em 09/08/2016 19:01 / atualizado em 09/08/2016 19:37

Em seu discurso na sess�o do Senado de pron�ncia do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o senador Paulo Rocha (PT-PA) afirmou que existe uma alian�a pol�tica "com cheiro de golpe" contra a presidente afastada. "Onde est� o crime que a presidenta cometeu?", questionou. Rocha lamentou a vota��o e afirmou que hoje � um dia ruim para a democracia. "A democracia est� indo pra o ralo (...) A briga n�o � s� pela retomada do governo da presidenta Dilma. � pela retomada da democracia."

Sem declarar o voto, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu a convoca��o de novas elei��es, refor�ando o discurso do partido de "nem Dilma, nem Temer". "O que mudou no Brasil nesses tr�s meses? O bem mais comum na mesa do brasileiro, o feij�o, teve um aumento de dez reais o quilo", criticou, referindo-se ao per�odo em que o presidente em exerc�cio Michel Temer assumiu provisoriamente o comando do Executivo.

"A que serve este processo de impeachment? Na pr�tica, como um ato cont�nuo de retirada de direitos dos trabalhadores. Eu n�o canso de destacar, j� tentaram me convencer do contr�rio mas n�o conseguiram, os chamados decretos de suplementa��o or�ament�ria foram assinados pela presidente Dilma e pelo presidente interino. Se a presidente tem que ser afastada, o presidente interino tem que ser quatro vezes afastado", refletiu.

J� o senador Reguffe (sem partido-DF) reafirmou o seu voto a favor do impeachment. "Meu voto � a favor do julgamento. Meu voto � a favor da finaliza��o do processo do impeachment", declarou. Em sua fala, o parlamentar acusou o governo Dilma de desrespeitar a Constitui��o e gastar mais do que era permitido.

"No Estado democr�tico de direito, o governante n�o tem uma carta em branco para fazer o que quiser. Ele precisa respeitar a Constitui��o Federal", disse. "Um governo n�o pode gastar mais do que arrecada. Isso para mim � princ�pio. Quando o governo gasta mais do que arrecada, quem paga a conta � o contribuinte, no aumento de impostos", avaliou.


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