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Estado de Minas

Planalto opera e PSDB, DEM e PSB adiam vota��o de caso Cunha para setembro

Governo Temer atuou diretamente no caso para n�o atrapalhar o prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado


postado em 10/08/2016 08:01 / atualizado em 10/08/2016 09:16

Bras�lia, 10 - Ap�s uma opera��o do Pal�cio do Planalto, a antiga oposi��o - PSDB, DEM e PSB - concordou em deixar a vota��o do processo de cassa��o do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para depois do julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Com a mudan�a de posi��o, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse a parlamentares que a sess�o deve ocorrer entre 12 e 16 de setembro.

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O governo do presidente em exerc�cio Michel Temer atuou para adiar a vota��o da cassa��o de Cunha porque receia que ele possa atrapalhar o impeachment caso perca o mandato antes. O temor do Pal�cio do Planalto � de que o deputado afastado saia "atirando" contra membros do governo, o que pode vir a "tumultuar" a vota��o final do impeachment, prevista para entre o fim de agosto e come�o de setembro. A tese j� era defendida pelo Centr�o - grupo de partidos da base liderados por PP, PSD e PTB -, mas enfrentava resist�ncia no PSDB e no DEM.

O discurso �nico da base foi acertado durante caf� da manh� ter�a-feira, 9, entre Maia e l�deres do Centr�o e da antiga oposi��o. O encontro ocorreu na resid�ncia oficial da presid�ncia da C�mara. Foi a primeira reuni�o do presidente da Casa com l�deres partid�rios no local.

Consenso


"Houve consenso. A maioria concordou em ser depois do impeachment (de Dilma)", afirmou o l�der do PSB, Paulo Folleto (ES). Ele disse ter mudado de posicionamento para acompanhar a decis�o da maioria.

"Houve uma opini�o da maioria. Como sou base, tenho que aceitar. N�o vou ficar brigando", ressaltou. "� melhor deixar para depois do impeachment, por estrat�gia. Para evitar tumulto, evitar estresse", completou o l�der do DEM, Pauderney Avelino (AM).

O �nico l�der da antiga oposi��o que diz ter se posicionado contra a maioria foi o do PPS, deputado Rubens Bueno (PR). "N�o concordei. Coloquei a minha posi��o de continuar cobrando a vota��o o mais r�pido poss�vel", afirmou. Ele disse ter sido o "�nico" das lideran�as presentes a reafirmar que vai continuar cobrando em plen�rio que Maia fa�a a vota��o o mais c�lere poss�vel.

Segundo deputados do PP, PSD, PMDB, PSDB e PCdoB, Maia afirmou que n�o dar� para fazer a vota��o na pr�xima semana, pois n�o haver� atividades na C�mara, em raz�o do in�cio da campanha eleitoral. Nas duas semanas seguintes, tamb�m n�o seria poss�vel, pois ser� a vota��o do impeachment no Senado. Na primeira semana de setembro, tamb�m n�o daria, por conta do feriado de 7 de Setembro. Resta, portanto, a semana entre 12 e 16 de setembro. Maia prometeu anunciar hoje a data exata.

Protesto


Partidos da oposi��o protestaram contra a demora na vota��o da cassa��o de Cunha. Ontem, PSOL e Rede fizeram um ato para marcar os 300 dias desde que a representa��o contra o peemedebista foi protocolada no Conselho de �tica. "Usar o impeachment para adiar a vota��o � desculpa de quem tem medo de enfrentar a verdade", disse o l�der da Rede, Alessandro Molon (RJ).

O grupo promete aumentar a press�o caso a vota��o fique para depois do impeachment. "Vai ter guerra aqui", disse Jos� Guimar�es (PT-CE).

Tramita��o


Na segunda-feira, 8, o parecer pela cassa��o do mandato de Cunha aprovado pelo Conselho de �tica foi lido no plen�rio da C�mara. A leitura � a �ltima etapa do processo, antes da vota��o em plen�rio. A partir dela, o pedido deve entrar como prioridade na pauta de vota��es do plen�rio em at� duas sess�es ordin�rias, ou seja, a partir de hoje. A prioridade, no entanto, n�o obriga que seja votado. Mesmo trabalhando para adiar a vota��o, aliados de Cunha consideram a cassa��o prov�vel.


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