
Depois da pol�mica causada por sua declara��o e de at� sua filha critic�-lo publicamente, o ministro da Sa�de Ricardo Barros (PP) pediu “desculpas” por ter dito que os homens procuram menos os servi�os de sa�de por trabalharem mais do que as mulheres e serem os provedores da maioria dos lares brasileiros.
Barros divulgou nota � imprensa dizendo que foi “mal interpretado” em sua fala, durante o lan�amento de uma campanha para sensibilizar os homens para os cuidados com a sa�de.
Segundo nota do Minist�rio da Sa�de, o ministro “n�o fez refer�ncia � jornada de trabalho, quando, de fato, as mulheres exercem uma segunda ou terceira etapa do dia”. Barros completa: “Conhecendo o quanto as mulheres trabalham, eu jamais diria que os homens trabalham mais que as mulheres. Quero deixar claro que eu me referia ao n�mero de homens no mercado de trabalho, que ainda � maior”, explica.
Na nota, por�m, o Minist�rio da Sa�de usa um dado estat�stico para reafirmar que h� mais homens trabalhando do que mulheres. “Segundo pesquisa S�ntese de Indicadores Sociais, o IBGE aponta que pessoas de 16 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de refer�ncia, por sexo, 53,7 milh�es s�o homens e 39,7 milh�es s�o mulheres”, diz o texto.
Em postagem em sua rede social nesta sexta-feira, a filha do ministro, a deputada estadual do Paran�, Maria Vict�ria Borghetti Barros (PP), puxou a orelha do pai. “Por mais que haja dados absolutos de que haja maior n�mero de homens no mercado formal de trabalho, o IBGE afirma que as mulheres trabalham em m�dia cinco horas a mais do que os homens. Portanto, uma jornada de trabalho mais longa. E n�o precisa de dados para mostrar o quanto as mulheres trabalham nesse Brasil inteiro”, disse.
Al�m de dizer que os homens trabalham mais do que as mulheres, o ministro da Sa�de disse durante o lan�amento da campanha Pr�-Natal do Parceiro que faz parte da cultura e h�bito dos homens fazerem menos acompanhamento m�dico.