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Estado de Minas

Ministro da Sa�de se destaca por cometer gafes e deslizes

Sua �ltima declara��o pol�mica foi criticada at� pela filha


postado em 15/08/2016 07:00 / atualizado em 15/08/2016 07:33

Criticado at� pela pr�pria filha depois da declara��o mais recente sobre o uso do sistema de sa�de brasileiro – a de que os homens v�o menos ao m�dico porque trabalham mais do que as mulheres –, o ministro da Sa�de, Ricardo Barros (PP) vem colecionando falas que rendem pol�micas. Por causa da boca, o titular da pasta no governo do presidente em exerc�cio Michel Temer, com pouco mais de tr�s meses no cargo, se tornou alvo de v�rias cr�ticas na internet. Curiosamente, ele n�o � o �nico. O antecessor no cargo tamb�m se tornou o rei das gafes no pouco tempo que coordenou os trabalhos da pasta ainda no governo Dilma Rousseff (PT).


Na semana passada, Barros afirmou: “Os homens trabalham mais e n�o acham tempo para a sa�de preventiva”. A declara��o seria uma justificativa para a baixa frequ�ncia masculina nos consult�rios m�dicos. A filha dele, a deputada estadual ga�cha Maria Victoria Borghetti Barros (PP-RS), n�o perdoou e rebateu a fala do ministro pelo Facebook: “Pai, trabalhamos tanto quanto o senhor. A mulher tem uma jornada mais longa. Trabalhamos 5 horas a mais na semana que os homens”, reagiu a parlamentar, se referindo tamb�m � “jornada dupla de trabalho, quando voltam para casa”.

Em maio, Barros causou arrepios ao dizer que � preciso rever o tamanho do Sistema �nico de Sa�de (SUS). Diante da pol�mica gerada pela declara��o, na sequ�ncia, ele disse que n�o foi bem aquilo que quis dizer. Ele tamb�m gerou estranhamento ao defender a cria��o de planos de sa�de populares, com menos cobertura, para aliviar o sistema p�blico.

Logo na primeira entrevista como ministro, Ricardo Barros falou de f� para responder sobre a lei aprovada no Congresso Nacional que liberou o uso da fosfoetanolamina para combate ao c�ncer, mesmo sem comprova��o cl�nica de efic�cia. “Na pior das hip�teses, tem o efeito placebo. A f� move montanhas”, disse.

No m�s passado, outra fala de Barros causou revolta nas redes sociais. O ministro disse que a maioria dos pacientes que procura atendimento na rede p�blica “imagina” estar doente. Na ocasi�o, ele criticou o uso excessivo do sistema e disse que a “cultura do brasileiro” � achar que s� foi bem atendido se fizer exames ou receber prescri��o de rem�dios. Segundo ele, isso levaria a gastos desnecess�rios. “N�o temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos que n�o s�o necess�rios s� para satisfazer as pessoas, para elas acharem que sa�ram bem atendidas do postinho de sa�de”, completou.

Tamb�m em julho, o ministro da Sa�de de Temer disse que faltam servi�os no sistema de sa�de porque n�o h� recursos e atribuiu o pouco dinheiro � incapacidade do brasileiro de pagar mais impostos. Pouco depois de se tornar ministro, Ricardo Barros chamou o mosquito Aedes aegypti de “indisciplinado”. Segundo ele, essa indisciplina � que traz dificuldade de controlar doen�as como a dengue e a zika. “Se o mosquito se comprometesse a picar s� quem mora na casa era f�cil, mas infelizmente ele n�o � disciplinado”.

CASTRO As p�rolas em entrevistas n�o s�o privil�gio de Ricardo Barros, que ganhou o cargo de ministro ap�s articular a debandada do PP do governo Dilma e sua posterior ades�o a Michel Temer. O ex-ministro da Sa�de, Marcelo Castro, tamb�m era campe�o de gafes. Uma das principais foi quando disse que iria torcer para que as mulheres pegassem zika antes da idade f�rtil. O coment�rio foi feito quando ele falava sobre a necessidade de uma vacina para a doen�a, que foi colocada como respons�vel por um surto de microcefalia em beb�s no Brasil. “Vamos torcer para que as mulheres, antes de entrar no per�odo f�rtil, peguem a zika, para elas ficarem imunizadas pelo pr�prio mosquito. A�, n�o precisa da vacina”, afirmou em janeiro deste ano.

Questionado ainda sobre a microcefalia, Marcelo Castro falava dos cuidados para evitar a gravidez quando soltou: “Sexo � para amadores, gravidez � para profissionais”. Ao defender a volta da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF), ele tamb�m afirmou que se tratava do “melhor imposto que existe” e que o brasileiro “n�o vai nem sentir” caso o tributo volte a esvaziar seus bolsos.

SUCESS�O DE MANCADAS

Declara��es pol�mica do ministro Ricardo Barros


"Se o mosquito se comprometesse a picar s� quem mora na casa, era f�cil, mas infelizmente ele n�o � disciplinado”

Sobre a dificuldade do governo para combater dengue e zika

"N�o temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos s� para satisfazer as pessoas, para elas acharem que sa�ram bem atendidas do postinho de sa�de”

Sobre sua declara��o anterior, de que a maioria das pessoas que procura atendimento na rede p�blica “imagina” estar doente

"Na pior das hip�teses, tem o efeito placebo. A f� move montanhas”

Sobre a pol�mica libera��o do uso da fosfoetanolamina para combater c�ncer, que n�o tem comprova��o cl�nica da efic�cia

"Os homens trabalham mais e n�o acham tempo para a sa�de preventiva”

Para tentar explicar porque os homens v�o menos ao m�dico do que as mulheres

 

 

 


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