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Estado de Minas

Dilma diz que n�o tem 'nenhum temor' da conduta dos senadores durante sua defesa


postado em 17/08/2016 20:49

Bras�lia, 17 - A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 17, que a especula��o em torno da sua ida ou n�o ao Senado para fazer a sua defesa foi o "�ltimo bullyng" que sofreu e ressaltou que n�o tem receio de que os parlamentares a constranjam durante sua passagem pelo Congresso.

"O �ltimo bullyng � que eu n�o iria no Congresso falar diante dos senadores. Errado. Eu vou ao Congresso e falarei aos senhores senadores com o respeito que eles merecem", disse, durante Encontro com Movimentos de Mulheres no Pal�cio da Alvorada. "E em rela��o � conduta dos senadores n�o tenho nenhum temor. Acredito que diante dos olhos do mundo ser� importante que o Senado Brasileiro honre sua tradi��o hist�rica", completou a presidente.

Um dia ap�s ler a sua mensagem aos senadores e ao povo brasileiro, a assessoria de imprensa de Dilma confirmou que ela havia decidido fazer pessoalmente a sua defesa.

Conforme revelou a Coluna do Estad�o, Dilma j� est� redigindo o seu pronunciamento e no Senado ter� a op��o de apenas discursar e se retirar da sess�o. O julgamento final do impeachment come�a no dia 25. A previs�o � que a presidente afastada apresente sua defesa no dia 29.

Carta

Ontem, durante a leitura da carta, Dilma defendeu a convoca��o de um plebiscito para encurtar o seu mandato e antecipar as elei��es de 2018, pregou um pacto pela unidade nacional e disse que sua deposi��o seria um "inequ�voco golpe". Dilma se definiu como "honesta e inocente", admitiu erros e afirmou n�o ser leg�timo afast�-la pelo "conjunto da obra".

"N�o � leg�timo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo "conjunto da obra" (...). Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, ter�amos um golpe de Estado", disse a petista. "O col�gio eleitoral de 110 milh�es de eleitores seria substitu�do, sem a devida sustenta��o constitucional, por um col�gio eleitoral de 81 senadores. Seria um inequ�voco golpe seguido de elei��o indireta."


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