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Estado de Minas

Jana�na atribui 'a Deus' composi��o do processo de impeachment de Dilma

Para ela, foi Deus quem conferiu coragem para que as pessoas envolvidas levantassem e fizessem "alguma coisa a respeito".


postado em 30/08/2016 12:07 / atualizado em 30/08/2016 12:29

(foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
(foto: Geraldo Magela/Ag�ncia Senado)
Bras�lia, 30 - A advogada de acusa��o do processo de impeachment, Jana�na Paschoal, atribuiu nesta ter�a-feira, 30, "a Deus" a composi��o do processo e disse que a defesa alega que � v�tima de v�rios golpes. "Se tem algu�m fazendo algum tipo de composi��o nesse processo, � Deus", disse.

Para ela, foi Deus quem conferiu coragem para que as pessoas envolvidas levantassem e fizessem "alguma coisa a respeito".

A advogada de acusa��o rebateu argumentos da presidente afastada, Dilma Rousseff, durante o processo de impeachment, em sess�o do julgamento no Senado. Segundo ela, a alega��o de que a legisla��o que est�o usando como base para o processo � arcaica, n�o � verdadeira. "S�o falaciosos que estamos aplicando � Dilma uma lei velha e arcaica", disse numa referencia � Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 2000.

Ainda segundo ela, a diferen�a entre a cria��o da lei e hoje � que "os valores, a aud�cia e fraude s�o muito maiores" hoje.

Dela��es premiadas

Jana�na falou tamb�m em defesa das dela��es premiadas, inclusive pediu que elas fossem anexadas ao processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, e que o Senado est� julgando. "Sempre foi poss�vel e necess�rio trazer para este processo todas as dela��es (Delc�cio do Amaral, Nestor Cever� e M�nica Moura)", defendeu.

Numa cr�tica � defesa de Dilma, que � feita pelo ex-ministro da Defesa e ex-advogado-geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, Jana�na afirmou que a "defesa tem esse costume: s� querem trazer o que lhes interessa". "Que venham as grava��es, inclusive aquela de que se o Marcelo Odebrecht fizer dela��o, funcionar� como uma flecha no peito da presidente", pediu.

Eduardo Cunha

Em mais um ataque ao ex-presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e reafirmando que ele n�o ajudou na elabora��o do pedido de impeachment, ela afirmou que "isso tudo (dela��es) est� fora do processo, mas � por uma decis�o do deputado Eduardo cunha". "Senadores n�o podem votar fora da nossa realidade", afirmou.

Ot�vio Ladeira


A advogada de acusa��o, Jana�na Paschoal, citou o funcion�rio e ex-secret�rio do Tesouro Nacional, Ot�vio Ladeira, em sua fala durante o julgamento do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Segundo ela, Ladeira foi trazido pela defesa e confirmou que, desde 2013, os t�cnicos do Tesouro est�o tentando reverter "essa situa��o fraudulenta que nos levou ao caos".

Ela lembrou ainda uma reuni�o em 2013 organizada por t�cnicos do �rg�o com o ent�o secret�rio do Tesouro, Arno Augustin, pr�ximo � Dilma, em que os funcion�rios expuseram a ele que, se continuasse daquela forma teriam v�rias implica��es jur�dicas. "Eles disseram que ser�amos rebaixados por ag�ncias internacionais", argumentou.

Jana�na defendeu tamb�m a manuten��o do formato de acompanhamento do Or�amento atrav�s da Junta Or�ament�ria. "� necess�rio que o acompanhamento da meta seja frequente", disse.

Em referencia � defesa apresentada na segunda-feira por Dilma, Jana�na reconheceu que foi um ato de respeito, mas afirmou que n�o � honesto "falar ao povo que h� dinheiro, sendo que n�o � verdade".


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