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Estado de Minas

Dilma Rousseff mant�m movimenta��o por plebiscito


postado em 01/09/2016 07:31

S�o Paulo, 01 - Contrariando a c�pula do PT, a presidente cassada Dilma Rousseff vai manter erguida a bandeira do plebiscito por elei��es diretas depois que deixar o Pal�cio da Alvorada. A movimenta��o de Dilma p�s-impeachment deve acentuar a divis�o interna do partido.

No pronunciamento feito na quarta-feira, 1, depois do julgamento no Senado, Dilma deixou as "Diretas-J�" de fora propositalmente. Mas assim que voltar de um per�odo de descanso, a ex-presidente pretende viajar pelo Brasil e participar de manifesta��es em defesa do plebiscito.

Na semana passada, a Executiva Nacional do PT ignorou o tema. Antes o presidente do partido, Rui Falc�o, se manifestou contra a ideia, abrindo uma crise entre o partido e o Alvorada.

Por outro lado, a esquerda petista, liderada pela Mensagem ao Partido, defende o plebiscito e promete dar palanques para Dilma carregar a bandeira. Alguns dos aliados mais pr�ximos de Dilma, como os ex-ministros Jos� Eduardo Cardozo e Miguel Rossetto, s�o da Mensagem.

Redes sociais

A Executiva do PT volta a se reunir nesta sexta-feira, 2 para avaliar o julgamento no Senado. Na quarta-feira, o partido n�o se manifestou oficialmente sobre o tema mas divulgou em suas redes sociais cr�ticas � decis�o dos senadores, trechos do pronunciamento de Dilma e convoca��es para protestos em todo o Brasil.

Falc�o, disse por meio das redes sociais, que o resultado da segunda vota��o de quarta-feira no Senado, que manteve os direitos pol�ticos da presidente cassada, seriam suficientes para a manuten��o do mandato da petista.

"O primeiro voto foi o da vergonha; o segundo, o que restava de consci�ncia: 36 votos e 3 absten��es n�o cassariam Dilma", disse Falc�o no Twitter.

Al�m de Falc�o, outros dirigentes e lideran�as do PT se posicionaram por meio das redes sociais. "Dia infeliz da nossa hist�ria. 52 anos e dois meses depois, um novo golpe deflagrado no Brasil", disse o deputado federal Paulo Teixeira (SP), vice-presidente da legenda, em alus�o ao golpe militar de 1964.

"A aprova��o do impeachment � um lament�vel desrespeito ao voto popular direto e �s regras do jogo democr�tico. Essa p�gina da hist�ria brasileira ficar� inconclusa at� que se fa�a justi�a � imagem de �Dilma cora��o valente�", disse o ex-ministro Edinho Silva.

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva tamb�m n�o se manifestou, segundo assessores, para n�o ofuscar o contundente pronunciamento de Dilma.

Um dos trechos do discurso (escrito a oito m�os com assessores) contempla parte da agenda petista. Ao conclamar os "progressistas a continuarem a luta todos juntos, independente de filia��o partid�ria", Dilma antecipa a estrat�gia da sigla de criar frentes de esquerda. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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