Ex-presidente do STF critica nas redes o 'impeachment tabajara'

S�o Paulo, 01 - Se algu�m for contar o Dia D do impeachment da agora presidente cassada Dilma Rousseff tendo o embate nas redes sociais como ponto de partida de certo que ir� se valer dos bomb�sticos e internacionais tu�tes do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. "Eu n�o acompanhei nada desse pat�tico espet�culo que foi o 'impeachment tabajara' de Dilma Rousseff. N�o quis perder tempo."

Barbosa, algoz de petistas no julgamento do mensal�o, chamou o primeiro pronunciamento de Temer como presidente de pat�tico: "Mais pat�tica ainda foi a primeira entrevista do novo presidente do Brasil, Michel Temer. Explico. O homem parece acreditar piamente que ter� o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se". Barbosa ainda tuitou em ingl�s e franc�s.

Apoiadores mais exaltados de Temer e favor�veis ao processo de impeachment chegaram a chamar Barbosa de traidor. Nas piores vers�es do embate virtual, alguns partiram para agress�es pessoais e at� racistas. O ex-presidente do STF tamb�m foi chamado, ironicamente, de "o mais novo petralha".

Ironia n�o faltou na rede

O "tchau, querida" continuou forte na timeline de quem apoiou o impeachment. J� aqueles que foram contr�rios ao processo, voltaram a fazer piada com os poemas de Temer (principalmente depois de Dilma ter citado o poeta russo Vladimir Maiakovski em seu pronunciamento).

Imagens com T�tulos de Eleitor rasgados tamb�m se espalharam na rede. O discurso sobre os "54 milh�es de votos jogados fora" ganhou ainda mais for�a - e a narrativa do 'golpe' mostrou que ainda tem f�lego para continuar nos trending topics por muito tempo.

Teve quem tentasse contemporizar. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, escreveu: "Agora � hora de virar a p�gina, deixar as diferen�as para tr�s e, de bra�os dados, reconstruir o pa�s". A manifesta��o de Skaf foi recha�ada por muitos tuiteiros - que escreveram coisas como "ele n�o quer pagar o pato que ele mesmo criou"