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Estado de Minas

For�as Armadas v�o ganhar verbas do governo Temer

�rea militar ser� priorizada por Michel Temer, que pretende ampliar investimentos de R$ 82 bi para R$ 93 bi no ano que vem


postado em 05/09/2016 06:00 / atualizado em 05/09/2016 07:29

(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

Bras�lia - O governo do presidente Michel Temer aproveitar� o 7 de Setembro para marcar um novo per�odo nas rela��es do Pal�cio do Planalto com as For�as Armadas. A ideia � mostrar que acabou a temporada em que os investimentos na �rea militar ficavam em segundo plano na hora de distribuir os recursos or�ament�rios. No ano que vem, primeiro ano do or�amento feito pelo governo Temer, os valores destinados globalmente a todas as despesas do setor subir�o de R$ 82 bilh�es para R$ 93 bilh�es, conforme inscrito no projeto de lei or�ament�ria para 2017 enviado na semana passada ao Congresso Nacional. “A Defesa teve seu or�amento muito comprimido de 2013 para c�. O que faremos � dar alguma descompress�o que permita a continuidade dos projetos”, comenta o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Quando do ajuste fiscal do governo Dilma, em janeiro deste ano, os valores destinados aos projetos estrat�gicos da Defesa tiveram um queda de 46%. Isso sem contar a redu��o entre o que era previsto e o que acabava efetivamente liberado. A implanta��o do estaleiro e base naval para constru��o e manuten��o de submarinos convencionais e nucleares, que chegou a ter um or�amento previsto de R$ 1,5 bilh�o em 2014, ano eleitoral, caiu para R$ 351 milh�es em 2015. Agora, esse valor ser� de R$ 614 milh�es, al�m de R$ 364,5 para a constru��o do submarino de propuls�o nuclear e R$ 1 bilh�o para a constru��o de submarinos convencionais.

Das tr�s For�as, entretanto, a que obteve maior acr�scimo em seu or�amento global para 2017 foi o Comando do Ex�rcito. Os valores subiram de R$ 34 bilh�es este ano para R$ 40 bilh�es, R$ 6 bilh�es a mais. O da Marinha subiu de R$ 20,6 bilh�es para R$ 24,6 bilh�es. E o da Aeron�utica, de 18,9 bilh�es para R$ 20,7 bilh�es. Esses valores incluem todas as despesas, inclusive pessoal ativo e inativo. No caso do Ex�rcito, entre as prioridades em termos de investimentos est� o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), com R$ 340 milh�es e a aquisi��o de blindados, o projeto Guarani, com R$ 332 milh�es. para a Aeron�utica, o destaque vai para os ca�as (R$ 1,5 bilh�o) e a aquisi��o de mais um KC-390, o cargueiro desenvolvido pela Embraer, que ainda precisa de certifica��o para ser comercializado. a proposta do governo para o ano que vem � investir R$ 200 milh�es em mais um cargueiro, al�m de R$ 552 milh�es para o projeto de desenvolvimento dos KC-X.

UM FOCO A MENOS
Diante dos problemas na pol�tica e na economia que prometem lotar a agenda do presidente Michel Temer quando ele voltar da China, a inten��o do governo em retomar todos os projetos militares � jogar em duas frentes. Ao mesmo tempo em que esses programas estrat�gicos geram empregos, ajudam tamb�m a eliminar qualquer foco de tens�o na caserna. Em conversas reservadas, os militares n�o escondem as dificuldades de relacionamento na era Dilma. No per�odo pr�-impeachment, nos momentos mais tensos, os militares chegaram a ser ouvidos para ver se poderia haver alguma interfer�ncia de um lado e de outro. O fato, entretanto, � que n�o moveram uma palha ao longo do processo de impeachment, nem para evitar, tampouco para acelerar. O assunto foi tratado como uma quest�o civil, interna, portanto, deveria ser resolvida pelas autoridades competentes. O que os militares desejam hoje � que o pa�s retome a sua capacidade de investimentos para que as For�as Armadas tamb�m possam cumprir bem o seu papel.

Temer est� ciente de que, hoje, os militares est�o em paz com o governo e isso promete ficar claro no 7 de Setembro, onde ele ir� acompanhado da primeira-dama Marcela e do filho, Michelzinho, de 7 anos. O presidente, ali�s, aproveitou a viagem � China para comprar um brinquedo para o filho. E, como a sola de seu sapato se soltou, ele comprou tamb�m um novo par para os �ltimos compromissos em Hangzhou. Por aqui, em vez de gastar sola de sapato, o presidente ter� � que gastar muita saliva para acalmar a base aliada.


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