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Estado de Minas

Vazam dados de submarino franc�s


postado em 05/09/2016 07:19

S�o Paulo, 05 - Segredos t�cnicos e informa��es sigilosas contidas em 24,5 mil p�ginas do projeto original dos submarinos de ataque Scorp�ne, de tecnologia francesa - quatro dos quais est�o sendo constru�dos no Brasil pela Odebrecht Defesa e Tecnologia para reequipar a Marinha - correm risco. Detalhes dos planos foram revelados h� pouco mais de uma semana na Austr�lia, depois de o governo local ter anunciado a escolha do mesmo navio para renovar sua for�a naval. A opera��o envolve 12 embarca��es, ao custo de US$ 38,5 bilh�es.

O vazamento � acompanhado no Brasil pelo Minist�rio da Defesa. Uma vers�o avan�ada do Scorp�ne foi comprada pela Marinha. A encomenda das quatro unidades, mais ampla transfer�ncia de tecnologia, est� sendo cumprida no novo estaleiro de Itagua�, no litoral sul do Rio de Janeiro. O primeiro navio, o S-BR/1, diesel-el�trico, entra em opera��o em 2020. O contrato, que inclui o casco de um quinto modelo de propuls�o nuclear, o estaleiro e uma nova base operacional, � o maior investimento do Pa�s na �rea militar - � 6.790.862142, cerca de R$ 22 bilh�es, com financiamento internacional de 20 anos.

O jornal

The Australian

, que fez a revela��o, teve acesso aos documentos referentes a uma encomenda feita pela �ndia aos estaleiros DCNS, da Fran�a, abrangendo at� nove Scorp�ne de acordo com o arranjo da classe Kalvari, configurada pela ag�ncia indiana de engenharia da defesa. O Chile e a Mal�sia tamb�m selecionaram o submarino.

Modelos

"Podemos definir o Scorp�ne como um submarino nuclear convertido para usar motores diesel-el�tricos e, assim, tornar-se atraente para um mercado muito denso", explicou no domingo, 4, ao jornal O Estado de S. Paulo um engenheiro franc�s ligado ao projeto. O especialista considera que o conhecimento privilegiado divulgado na Austr�lia "pouco compromete a seguran�a das marinhas que adotaram o produto, uma vez que todas elas incorporaram peculiaridades pr�prias para individualizar seus programas."

A Marinha do Brasil, em nota assinada pelo contra-almirante Fl�vio Augusto Viana Rocha, ressalta que, embora sejam "originalmente da classe Scorp�ne, os submarinos em constru��o n�o possuem automaticamente as mesmas caracter�sticas dos submarinos desta classe em testes, constru��o e at� j� em opera��o por Marinhas de outros pa�ses" .

De acordo com o almirante, "os S-Br foram projetados atendendo especifica��es estabelecidas pela Marinha, o que indica haver diferen�as entre os submarinos nacionais e os outros". A conclus�o � a de que "mesmo acompanhando atentamente os desdobramentos do ocorrido, a Marinha considera que o suposto vazamento n�o diz respeito aos compromissos firmados com a DCNS e n�o vislumbra - no momento - impacto no programa Prosub".

A crise econ�mica teve efeitos no empreendimento, que sofreu um alongamento de prazos e de aporte de dinheiro. O quarto navio convencional, o S-Br/04, s� entrar� em atividade em 2023. O nuclear entrar� em detalhamento em 2018. O in�cio da constru��o do navio n�o foi definido. A meta fixada em 2010 no Plano de Articula��o e Equipamento, o Paemb, est� comprometida em definitivo. Quando foi divulgado, o estudo que tratava dos meios "para forma��o de uma for�a dissuas�ria regional" desenhava uma frota de seis submarinos at�micos e 20 convencionais (15 novos, 5 revitalizados) em uso entre 2047 e 2050. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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