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Estado de Minas

'N�o houve excesso', diz comandante da PM sobre a��o policial em ato contra Temer


postado em 05/09/2016 20:43

S�o Paulo, 05 - O comandante de policiamento da capital, Dimitrios Fyskatoris, disse nesta segunda-feira, 5, que a Policia Militar seguiu o protocolo interno, n�o cometeu excesso e salvou vidas no protesto contra o governo de Michel Temer que aconteceu neste domingo, 4, no trajeto entre a avenida Paulista e o Largo da Batata. "N�o reconhe�o excesso. A Pol�cia Militar seguiu o protocolo", disse.

Em entrevista coletiva convocada para dar resposta �s acusa��es de uso excessivo e injustific�vel de for�a, o comandante respons�vel pelo policiamento do ato culpou os manifestantes pelo incidente que ocorreu ap�s o fim do protesto na esta��o Faria Lima.

Na ocasi�o, a multid�o foi dispersada em meio a bombas de g�s lacrimog�nio arremessadas pela Pol�cia. Entre os atingidos pelo g�s estavam o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e o ex-ministro Roberto Amaral. Os parlamentares disseram hoje que v�o denunciar junto � OEA o que consideram a a��o truculenta da Pol�cia Militar de S�o Paulo no protesto.

Na vis�o de Fiskatoris, a PM agiu de forma reativa. "Durante todo o trajeto policiais militares foram recebidos com xingamentos e arremessos de latas, garrafas e peda�os de paus", afirmou.

Sobre a den�ncia que os parlamentares pretendem fazer contra a PM junto � OEA, o major Emerson Macedo, chefe da comunica��o social da PM-SP, disse que n�o h� necessidade porque a a��o policial estava de acordo com princ�pios internacionais de direitos humanos. "A policia Militar est� alinhada a todos os princ�pios internacionais, inclusive o de direitos humanos. N�o podemos confundir o discurso ret�rico com algo efetivamente pr�tico. Respeitamos a opini�o do senador e deputado mas entendemos que n�o h� essa necessidade porque estamos alinhados com todos os princ�pios de Direitos Humanos", disse.

De acordo com o balan�o divulgado pela PM, 27 pessoas foram presas e n�o houve feridos. N�o constam no registro as pessoas que foram agredidas por PMs, como o rep�rter da BBC Brasil, Felipe Souza. Ele registrou a agress�o de policias mesmo depois de se identificar como jornalista. "No incidente que houve ontem, sem feridos, quantas vidas foram salvas?", disse o coronel.

Presos

Segundo ele, os 27 presos foram abordados na rua Vergueiro, antes do protesto, porque estavam "em atitude suspeita". Entre os detidos havia adolescentes que portavam equipamentos de prote��o, como m�scaras e �culos. "Eles ser�o indiciados por associa��o criminosa e corrup��o de menores".

Questionado sobre a diferen�a de atua��o da pol�cia em protestos pr� e contra o impeachment, o coronel disse que a policia n�o tem partido. Apesar de a PM n�o ter divulgado, no domingo, a estimativa de p�blico da manifesta��o, o comandante afirmou que a opera��o trabalhou com a estimativa de 30 mil pessoas na Paulista.


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