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Estado de Minas

Gilmar Mendes rebate Janot e diz que 'inqu�ritos prescrevem na Procuradoria'


postado em 07/09/2016 18:37

S�o Paulo, 07 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que "a Procuradoria n�o � a casa mais adequada" para apontar defeitos da Corte m�xima.

O ministro revela inconformismo ante cr�ticas do procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot, que na ter�a-feira, 6, atribuiu "lentid�o" ao Supremo. "L� (Procuradoria-Geral) tamb�m existe (lentid�o), inqu�ritos prescrevem na Procuradoria", afirmou Gilmar Mendes.

Ele fez uma defesa enf�tica do Supremo, nesta quarta-feira, 7. Apontou para a Opera��o Lava Jato, maior investiga��o j� desencadeada no Pa�s contra a corrup��o. "Veja na Lava Jato, acho que at� aqui ofereceram 12 ou 14 den�ncias de um volume de 50 ou 60 inqu�ritos abertos. Portanto, ela (Procuradoria) n�o � a institui��o mais adequada para criticar o trabalho do Supremo."

O ministro apontou para tarefa de compet�ncia exclusiva do Minist�rio P�blico Federal - o oferecimento de den�ncia criminal. "O trabalho de oferecer den�ncia � mais f�cil do que julgar, mais f�cil que fazer toda a instru��o processual e julgar."

Gilmar Mendes observou que a Lava Jato tem apenas um relator no Supremo, o ministro Teori Zavascki. A for�a-tarefa da Procuradoria-Geral da Rep�blica conta um elenco numeroso de procuradores.

"No Supremo � um relator apenas para todas as medidas requeridas pela Procuradoria, cautelares (quebra de sigilo dos investigados), pris�o, uma s�rie de habeas corpus", destacou o ministro.

"N�o se espera que haja cometimento de crimes em largo n�mero e s�rie (envolvendo autoridades com foro especial, como deputados e senadores). Mas o Brasil de hoje � esse. E o canal que se tem � o Supremo. Claro que o Supremo, embora trabalhando com dificuldades, busca dar a celeridade a todos os processos."

"Evidente que pode haver atrasos."

Para ele, a cr�tica seria "uma provoca��o".

"Cada um tem o seu defeito, mas gosta de ver os defeitos na casa dos outros. N�o � apropriado dizer que o Supremo � lento."


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