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Estado de Minas

Dallagnol: Lula, Dirceu e Vaccari podiam sacar valores de caixa geral de propina


postado em 14/09/2016 17:55

S�o Paulo, 14 - O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da for�a-tarefa da Lava Jato no Minist�rio P�blico Federal (MPF), afirmou que o esquema de corrup��o investigado pela opera��o envolvia um caixa geral do qual podiam sacar valores o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o ex-ministro Jos� Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto.

Para Dellagnol, esse caixa envolvia o pagamento de propinas da empreiteira OAS em contratos celebrados com a Petrobras. "Lula, Dirceu e Vaccari tinham controle sobre a distribui��o de valores e podiam sacar valores desse caixa geral", comentou o procurador, durante coletiva de imprensa em Curitiba (PR).

O investigador apontou tamb�m que a corrup��o envolvendo Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) no esquema buscava arrecadar recursos para campanhas presidenciais e outras da legenda. "Criava-se um colch�o de recursos a serem usados em campanhas presidenciais e outras", disse.

O procurador disse ainda que Lula n�o fez nada para cessar o "megaesquema" de corrup��o da Petrobras, como teria o poder sendo ele o elo comum entre empreiteiras e agentes pol�ticos que se corromperam com o pagamento de propinas.

A for�a-tarefa afirma que h� evid�ncias que Lula nomeou os altos cargos da administra��o no governo do PT, especialmente os diretos da Petrobras investigados na Lava Jato.

Dallagnol ainda acusou o ex-presidente de agir de forma "dissimulada" para desqualificar a opera��o e a defesa de Lula de agir com diversas tentativas para embara�ar as investiga��es.

Pris�es

O procurador afirmou tamb�m que n�o h� excesso de pris�es na opera��o Lava Jato. "As pris�es est�o sendo feitas e utilizadas de modo parcimonioso", afirmou.

Segundo n�meros apresentados, h� 239 pessoas denunciadas atualmente e 21 est�o presas. Dos presos que ainda n�o sofreram senten�a criminal, o n�mero � de oito acusados.

Ele ainda rebateu cr�ticas de que h� abuso na opera��o. "As cr�ticas s�o absolutamente gen�ricas que tornam imposs�vel a defesa. Em que situa��o especifica houve abuso?", declarou. Ele destacou que os acusados contam com "mais de 600 dos melhores advogados criminais do Pa�s" e que h� amplo acesso a recursos.


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