Ap�s retorno de NY, Temer vai fazer reuni�es com bancadas da base aliada

Bras�lia, 21 - Ap�s retornar de Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU, o presidente Michel Temer ir� intensificar o corpo a corpo junto �s bancadas da base aliada do Congresso com objetivo de tentar afinar o discurso e esclarecer as propostas do ajuste fiscal, encaminhadas para vota��o.

A ideia inicial � realizar encontros individualizados com cada uma das bancadas, que integram a base aliada. Temer dever� receber os parlamentares no Pal�cio do Alvorada, que ainda n�o foi ocupado por ele, ap�s a presidente afastada Dilma Rousseff deixar o local.

"Vamos tentar, mas talvez n�o d� para fazer individualmente. Acho que acabar� ocorrendo com duas bancadas juntas. O formato n�o est� fechado, mas a ideia � levar a equipe econ�mica para explicar e o Temer fazer um encerramento", afirmou � reportagem o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, respons�vel pela articula��o do Pal�cio do Planalto com o Congresso.

Segundo ele, o foco principal ser� a discuss�o em torno da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que estabelece um teto para os gastos p�blicos. "As reuni�es v�o acontecer o mais r�pido poss�vel, mas ainda n�o estabelecemos uma data", ressaltou.

Em Nova York, em discurso a cerca de 250 investidores e analistas de mercado, o presidente Michel Temer insistiu em dizer que possui apoio dos parlamentares para as medidas consideradas essenciais para a retomada da confian�a e aumento dos investimentos no Pa�s. Temer afirmou que h� uma "intera��o muito grande" entre Congresso e Executivo, o que d� "seguran�a pol�tica" ao Pa�s.

Nesta quinta e sexta-feira, ser� a vez de Geddel Vieira Lima se reunir com representantes do mercado no intuito de passar uma percep��o de que contam com apoio para aprovar as medidas consideradas essenciais para reaquecer a economia do Pa�s. As reuni�es est�o previstas para ocorrerem em S�o Paulo. "Vamos fazer um road show com investidores para informar em que p� est�o no Congresso as propostas que s�o prioridade", afirmou Geddel.